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Isenção de IR por doença grave só valerá para renda até R$ 20 mil, propõe governo; dedução de gastos com saúde segue ilimitada

O pacote anunciado pelo governo nesta quinta-feira (28) para cortar gastos públicos inclui mudanças nas regras do Imposto de Renda para informações de saúde.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a regra que torna isentos os portadores de doenças graves será restrita apenas a quem ganha até R$ 20 mil por mês.
Quem tem rendimentos acima disso poderá declarar seus gastos de saúde e abater o imposto a ser pago – mas não teria mais direito à isenção completa.
Ainda de acordo com Haddad, a proposta não mexe nessa parte das deduções. Atualmente, quem faz a declaração completa do IR pode deduzir gastos com saúde e educação – ou seja, detalhar essas despesas para pagar menos imposto. A regra seguiria valendo.
As mudanças anunciadas pelo governo federal ainda serão enviadas ao Congresso Nacional e precisam ser aprovadas para entrar em vigor.
Segundo o governo, todas as mudanças no Imposto de Renda só entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026. Ou seja, nada muda na declaração de imposto a ser preenchida no ano que vem.
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