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Advogados e empresários: quem são os alvos da polícia em investigação sobre morte de Renato Nery em Cuiabá


Ao todo, a polícia apreendeu R$ 30 mil em espécie, barras de ouro, celulares e computadores nas casas dos investigados localizados em condomínios de luxo. Parte superior: casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos. Parte inferior: João de Carvalho e Agnaldo Bonfim
Reprodução
Advogados e empresários de Cuiabá estão entre os alvos da Operação Office Crime, que investiga o homicídio do advogado Renato Gomes Nery, baleado na frente do escritório em que trabalhava na Avenida Fernando Corrêa, na capital, há quatro meses. A ação foi realizada nesta quinta-feira (28) e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital e em Primavera do Leste.
Ao todo, R$ 30 mil em espécie, barras de ouro, celulares e e computadores foram apreendidos nas casas dos investigados localizados em condomínios de luxo.
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Veja quem são os investigados:
Antonio João de Carvalho Junior (advogado)
Agnaldo Bezerra Bonfim (advogado)
Gaylussac Dantas de Araujo (advogado)
Cesar Jorge Sechi (empresário)
Julinere Goulart Bastos (empresária)
Todos os advogados atuavam no mesmo escritório, segundo a polícia. Já os empresários eram casados e moravam em Primavera do Leste.
As investigações apontam que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. As buscas têm como objetivo obter provas para investigar a possível participação dos suspeitos no crime de homicídio qualificado e na atuação em organização criminosa contra o advogado.
As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação dos delegados da DHPP, que são responsáveis pela investigação.
Relembre o caso
Advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos
Divulgação
Renato foi baleado quando chegava no escritório dele. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Renato caminha até a porta do escritório, é atingido pelos disparos e cai no chão.
O delegado Bruno Abreu Magalhães disse que a perícia colheu informações no escritório da vítima e analisou imagens para tentar identificar o atirador. O celular de Renato também foi apreendido.
“É um caso de execução. Esse executor já estava esperando a vítima. Ele [advogado] sai do carro e quando chega próximo ao escritório é atingido”, disse o delegado.
O advogado morreu um dia após ser baleado. O corpo dele foi sepultado em Cuiabá, na manhã do dia 7 de julho. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens.
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