Mesmo sendo nativas do continente africano, as girafas podem ser encontradas em diversos lugares do mundo. Nos Estados Unidos, o USFWS (Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos) colocou os animais na lista de risco de extinção no país.
Girafas nos Estados Unidos entram em risco de extinção
Segundo o portal Conexão Planeta, cinco espécies e subespécies das girafas foram inseridas na lista de ameaçadas do país.
Segundo a diretora do Serviço de Pesca e Vida Selvagem, Martha Williams, a proteção destinada aos animais devem ajudar, promovendo a biodiversidade e saúde dos ecossistemas.
As medidas também devem auxiliar no combate ao tráfico de vida selvagem, já que girafas são animais caçados para obtenção da pele, cobiçada por mercadores.
Uma investigação realizada pela organização Humane Society dos Estados Unidos, em 2018, revelou que mais de 4 mil girafas foram mortas para atender a demanda de “peças do animal”.
Proteção visa diminuir caça ilegal
O USFWS tem como principais objetivos da proteção a diminuição da caça ilegal e comércio das girafas, exigindo licenças de importação para os Estados Unidos e aumento do financiamento para a conservação das espécies nos países onde ela ocorre.
O Conexão Planeta ainda revelou que, segundo o órgão do governo norte-americano, a população das três subespécies de girafa-do-norte diminuiu aproximadamente 77% desde 1985, de 25.653 para 5.919 indivíduos. Já a girafa da África Ocidental resta somente 690 indivíduos.
Em 2016, as girafas foram incluídas na IUCN (Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza), na categoria “vulnerável” a risco de extinção.