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Caso das bets: Gusttavo Lima é obrigado a depor; Felipe Neto é apenas convidado

Gusttavo Lima deve depor em caso das BetsHenrique Neri

Gusttavo Lima foi convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado para falar sobre o caso das bets. A convocação foi nesta terça-feira (26); o influenciador Felipe Neto também foi convidado a falar. 

Ele deverá depor aos parlamentares sobre o envolvimento em campanhas publicitárias online feitas por jogos de azar. A CPI das bets também convidou representantes de empresas de apostas presentes no Brasil, envolvidas ou não nas polêmicas anteriores, como Pixbet, Pix2Pay (PixtoPay), Multibet e Upbet.

Gusttavo Lima é “essencial”

Soraya Thronicke, do Podemos-MS, é autora do requerimento e disse que a convocação de Gusttavo Lima “é essencial para esclarecer o nível de envolvimento com esse mercado, incluindo possíveis recebimentos irregulares ou participação em ações consideradas antiéticas ou ilegais”.

Além disso, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) deve compartilhar com a Comissão informações de relatórios de inteligência financeira (RIFs) dados de Gusttavo Lima e de eventos que o cantor é sócio. 

Gusttavo Lima foi um dos alvos da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, investigação sobre lavagem de dinheiro em bets. Foi a mesma operação que prendeu Deolane Bezerra, que ficou 15 dias na cadeia.

Felipe Neto

Felipe Neto foi convidado para depor à Comissão sobre a relação dele com a casa de apostas Blaze. O influenciador fez propaganda para a empresa em 2023.

Porém, diferente da convocação, o convite não exige comparecimento obrigatório, e fica a critério da própria pessoa comparecer ou não. 

Investigação da CPI das bets

Na última semana, a CPI aprovou, também, a convocação de Deolane Bezerra, influenciadora presa anteriormente por investigações com a bet, assim como de GKay, Jojo Todynho, Wesley Safadão e Tirulipa

A CPI começou no começo de novembro de 2024 e tem 116 dias para investigar a “influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras” e outras acusações contra os influencers, como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. 

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