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Ação apreende mais de meia tonelada de alimentos estragados em empresa que serve comida em presídio no Acre


Segundo o MPAC, foram ‘encontrados alimentos como carnes, embutidos e charque fora do prazo de validade e sem origem comprovada ou em condições inadequadas de armazenamento’. Operação apreendeu 685 kg de carne imprópria para o consumo
Asscom/MPAC
Mais de meia de tonelada de alimentos impróprios para o consumo foi apreendida durante uma operação conjunta do Ministério Público do Acre (MP-AC) e Vigilância Sanitária de Tarauacá, interior do Acre.
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De acordo com o MP-AC, os 685 kg material impróprio foram achados, na última sexta-feira (22), na sede da empresa responsável pelo fornecimento de refeições ao presídio Moacir Prado, que fica no município.
“Foram encontrados alimentos como carnes, embutidos e charque fora do prazo de validade e sem origem comprovada ou em condições inadequadas de armazenamento”, disse o órgão em nota divulgada nesta segunda-feira (25).
Conforme o Portal da Transparência, a empresa responsável pelo serviço é a F. R. Soares Damasceno LTDA, que possui um contrato de mais de R$ 5 milhões com o Iapen desde julho de 2020.
O g1 tentou entrar em contato com representantes do negócio, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
Já o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) enviou uma nota curta em que diz estar tomando ciência do caso e providências.
“O Iapen ficou sabendo do fato através da veiculação em redes sociais e noticiários, porém, ainda não foi informado oficialmente da inspeção/apreensão. Somente após o informe oficial, será possível tomar providências em relação a empresa responsável. No entanto, o Iapen acionou o fiscal de contrato de alimentação para realizar a vistoria e constituir um relatório sobre a vistoria”, afirmou.
Segundo o Ministério Público, carne bovina compunha a maior parte do material apreendido, eram 575 kg ao todo. Além de guardado de forma irregular, o material não tinha rótulos ou ‘comprovação de procedência’.
O órgão salientou ainda que essa é a segunda vez este ano que uma fiscalização na empresa resulta na apreensão de carne imprópria para o consumo. A primeira havia sido em março, quando 38,8 kg foram confiscados e problemas sanitários foram identificados.
Por fim, o MP disse que o material apreendido foi descartado e um relatório deve ser enviado para a Promotoria de Justiça para que sejam tomadas medidas legais.
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Material foi descartado após apreensão
Asscom/MPAC
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