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Quem vê cara, não vê depressão


Como identificar os sintomas silenciosos Psicólogo Geovany Mafra – CRP 24/03666
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Quando ouvimos a palavra “depressão”, muitas vezes pensamos em alguém isolado, triste ou chorando o tempo todo. Mas a realidade é bem mais complexa: nem sempre a aparência reflete o que se passa por dentro. Pessoas com depressão podem sorrir, trabalhar, socializar e até parecer felizes, mas isso não significa que estejam bem. É o chamado “sorriso depressivo” , uma das facetas mais difíceis de identificar.
O que é depressão?
A depressão não é apenas tristeza passageira ou “falta de força de vontade”. É uma condição psicológica que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e lida com as atividades diárias.
Ela pode se manifestar de formas diferentes, e isso torna essencial conhecer os sinais, mesmo aqueles que não são óbvios.
Sinais de alerta para ficar atento
Alterações no sono: Insônia ou sono excessivo podem ser sinais de que algo não está certo.
Cansaço constante: Mesmo sem esforço físico, a pessoa se sente exausta e sem energia.
Mudanças de apetite: Comer demais ou perder o interesse pela comida pode ser um sintoma.
Falta de interesse: Atividades que antes traziam alegria agora parecem sem graça ou irrelevantes.
Dificuldade de concentração: Problemas para tomar decisões ou focar em tarefas simples.
Irritabilidade ou apatia: Uma pessoa pode ficar mais impaciente ou parecer indiferente a tudo ao seu redor.
Pensamentos negativos constantes: Sentimento de culpa, inutilidade ou até pensamentos sobre a morte.
Como ajudar?
Se você perceber esses sinais em alguém próximo, ou até mesmo em você, saiba que o primeiro passo é ouvir sem julgar. Dizer coisas como “é só uma fase” ou “você precisa se esforçar mais” pode ser mais prejudicial do que ajudar.
Sugira procurar ajuda profissional. Psicólogos e psiquiatras estão preparados para diagnosticar e tratar a depressão. Lembre-se de que o apoio emocional também faz toda a diferença, mas nunca substitua um tratamento adequado.
Por que é importante falar sobre isso?
Quanto mais conversamos sobre saúde mental, menos estigmas existem. Reconhecer que a depressão pode estar presente em quem sorri, em quem trabalha, e até em quem parece “estar bem” é essencial para oferecer suporte e buscar tratamento. Afinal, “quem vê cara não vê depressão”, mas pode fazer a diferença ao olhar com empatia e atenção.
Lembre-se: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é um ato de coragem.
Psicólogo Geovany Mafra – CRP 24/03666
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