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Putin enaltece indústria bélica russa e promete mais ataques à Ucrânia com novo tipo de míssil


O hipersônico voa em camadas mais baixas da atmosfera, tem mais capacidade de manobra e só é captado pelo radar na parte final da trajetória. Putin diz que manterá ataques à Ucrânia com novo tipo de míssil
Imagem: Reprodução/TV Globo
O governo da Rússia revelou nesta sexta-feira (22) detalhes sobre o novo tipo de míssil usado na quinta-feira (21) no ataque contra a Ucrânia.
Um sorridente Vladimir Putin se reuniu nesta sexta-feira (22) com os líderes do Ministério da Defesa e da indústria bélica da Rússia.
Putin disse que ninguém no mundo tem armas como as russas, e que o míssil disparado na quinta-feira (21), chamado Oreshnik, não pode ser abatido pelos sistemas de defesa atuais.
E avisou que vai continuar com os testes.
A nova arma é um míssil balístico hipersônico de médio alcance.
Ele atingiu ontem a cidade ucraniana de Dnipro, viajando a mais de 10 vezes a velocidade do som, mais de 12.000 km/h.
O governo da Ucrânia chegou a dizer que seria um míssil balístico intercontinental, de longo alcance. Esse tipo de foguete faz uma trajetória em forma de parábola e pode ser detectado mais facilmente pelo radar.
O hipersônico voa em camadas mais baixas da atmosfera, tem mais capacidade de manobra e só é captado pelo radar na parte final da trajetória.
Os dois podem transportar ogivas nucleares.
Na quinta-feira (21), o lado russo alertou os Estados Unidos sobre o lançamento do ‘Oreshnik’ através do Sistema de Redução de Risco Nuclear, que opera em modo automático e mantém comunicação constante entre os dois países. O aviso foi enviado para os americanos 30 minutos antes do lançamento.
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Alexander Graef, do Instituto de Pesquisa da Paz em Hamburgo, disse que o míssil não é capaz de mudar o panorama da guerra e que a mensagem de Putin é mais política do que militar. É um aviso ao Ocidente para que não forneça mais armas à Ucrânia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que usar um outro país como cobaia em testes de armas é um crime, e falou em desenvolver novos sistemas de defesa antimíssil.
A pedido da Ucrânia, a Otan convocou uma reunião de emergência para terça-feira, 26 de novembro, em Bruxelas, para discutir o uso de mísseis hipersônicos pela Rússia. Nesta sexta-feira, os aliados tentaram demonstrar união no apoio ao governo ucraniano.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou que a melhor proteção para a Europa é o apoio à autodefesa da Ucrânia.
O Reino Unido e a França disseram que farão “tudo o que for necessário” para apoiar a Ucrânia e alcançar uma paz duradoura.
Segundo o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, está começando uma fase decisiva, e ninguém sabe qual será o fim do conflito.
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