Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram registrados 3,8 mil atendimentos ambulatorais nas 42 cidades do DRS-7 , enquanto que, no mesmo período de 2023, o índice foi de 3,2 mil. O número de atendimentos ambulatoriais provocados por transtornos mentais e comportamentais por conta do uso de álcool e drogas aumentou 17% na região de Campinas (SP). O número foi obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, com a Secretaria Estadual de Saúde, e corresponde às unidades das 42 cidades que fazem parte do Departamento Regional de Saúde (DRS-7).
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De acordo com o levantamento, de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 3,8 mil atendimentos ambulatorais, enquanto que, no mesmo período de 2023, o índice foi de 3,2 mil. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) para a rede de apoio psicossocial é pela atenção básica, por meio de UBSs.
O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) oferece avaliação e acompanhamento. No entanto, o atendimento de urgência e emergência é de responsabilidades das UBSs, com encaminhamento, se necessário, aos hospitais de referência.
Em Campinas, há 14 unidades do Caps, com 5,1 mil pacientes ativos. Nos locais, a população acessa atendimento individual, familiar e grupos terapêuticos. A recomendação é para que os moradores procurem, inicialmente, os 68 centros de saúde da metrópole para assistência de demandas de saúde mental.
“Entre as principais condições atendidas pelos Caps direcionados ao atendimento da população adulta em geral estão transtornos psicóticos, esquizofrenia, transtornos de personalidade e depressão recorrente, enquanto os Caps AD atendem demandas relacionadas ao uso prejudicial de álcool e outras drogas. Já os Caps voltados para crianças e adolescentes tratam de questões como autismo, transtornos hipercinéticos (TDAH), além de transtornos comportamentais e emocionais”, diz o texto da prefeitura.
Referência
Psiquiatra e coordenadora de um ambulatório para dependentes químicos no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, Renata Cruz Soares de Azevedo afirmou que, na unidade, os atendimentos também acompanharam o índice verificado no DRS-7 e tiveram um aumento de 14%, passando de 3,8 mil para 4,3 mil em um ano.
O local funciona como porta aberta. Ou seja, o paciente pode acompanhar atendimento de forma espontânea. A média é de 100 pessoas atendidas por semana.
“Ele chega e já é avaliado por um médico, que avalia as substâncias envolvidas. Depois, ele faz exames ambulatoriais. Na sequência, ele vê se, além da dependência, também há algum outro quadro psquiátrico, como depressão, e aí depois oferece os grupos de tratamento com terapeuta, que dá orientação sobre o uso de drogas e também grupos mais específicos”, explicou.
DRS-7
Veja, abaixo, os municípios que integram o DRS-7:
Águas de Lindoia;
Americana;
Amparo;
Artur Nogueira;
Atibaia;
Bom Jesus dos Perdões;
Bragança Paulista;
Cabreúva;
Campinas;
Campo Limpo Paulista;
Cosmópolis;
Holambra;
Hortolândia;
Indaiatuba;
Itatiba;
Itupeva;
Jaguariúna;
Jarinu;
Joanópolis;
Jundiaí;
Lindoia;
Louveira;
Monte Alegre do Sul;
Monte Mor;
Morungaba;
Nazaré Paulista;
Nova Odessa;
Paulínia;
Pedra Bela;
Pedreira;
Pinhalzinho;
Piracaia;
Santa Bárbara d’Oeste;
Santo Antônio de Posse;
Serra Negra;
Socorro;
Sumaré;
Tuiuti;
Valinhos;
Vargem;
Várzea Paulista;
Vinhedo
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De acordo com o levantamento, de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 3,8 mil atendimentos ambulatorais, enquanto que, no mesmo período de 2023, o índice foi de 3,2 mil. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) para a rede de apoio psicossocial é pela atenção básica, por meio de UBSs.
O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) oferece avaliação e acompanhamento. No entanto, o atendimento de urgência e emergência é de responsabilidades das UBSs, com encaminhamento, se necessário, aos hospitais de referência.
Em Campinas, há 14 unidades do Caps, com 5,1 mil pacientes ativos. Nos locais, a população acessa atendimento individual, familiar e grupos terapêuticos. A recomendação é para que os moradores procurem, inicialmente, os 68 centros de saúde da metrópole para assistência de demandas de saúde mental.
“Entre as principais condições atendidas pelos Caps direcionados ao atendimento da população adulta em geral estão transtornos psicóticos, esquizofrenia, transtornos de personalidade e depressão recorrente, enquanto os Caps AD atendem demandas relacionadas ao uso prejudicial de álcool e outras drogas. Já os Caps voltados para crianças e adolescentes tratam de questões como autismo, transtornos hipercinéticos (TDAH), além de transtornos comportamentais e emocionais”, diz o texto da prefeitura.
Referência
Psiquiatra e coordenadora de um ambulatório para dependentes químicos no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, Renata Cruz Soares de Azevedo afirmou que, na unidade, os atendimentos também acompanharam o índice verificado no DRS-7 e tiveram um aumento de 14%, passando de 3,8 mil para 4,3 mil em um ano.
O local funciona como porta aberta. Ou seja, o paciente pode acompanhar atendimento de forma espontânea. A média é de 100 pessoas atendidas por semana.
“Ele chega e já é avaliado por um médico, que avalia as substâncias envolvidas. Depois, ele faz exames ambulatoriais. Na sequência, ele vê se, além da dependência, também há algum outro quadro psquiátrico, como depressão, e aí depois oferece os grupos de tratamento com terapeuta, que dá orientação sobre o uso de drogas e também grupos mais específicos”, explicou.
DRS-7
Veja, abaixo, os municípios que integram o DRS-7:
Águas de Lindoia;
Americana;
Amparo;
Artur Nogueira;
Atibaia;
Bom Jesus dos Perdões;
Bragança Paulista;
Cabreúva;
Campinas;
Campo Limpo Paulista;
Cosmópolis;
Holambra;
Hortolândia;
Indaiatuba;
Itatiba;
Itupeva;
Jaguariúna;
Jarinu;
Joanópolis;
Jundiaí;
Lindoia;
Louveira;
Monte Alegre do Sul;
Monte Mor;
Morungaba;
Nazaré Paulista;
Nova Odessa;
Paulínia;
Pedra Bela;
Pedreira;
Pinhalzinho;
Piracaia;
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