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‘Predador sexual’: urologista que abusou de mais de 300 pacientes é condenado à prisão perpétua

Um urologista foi condenado à prisão perpétua por abusar de mais de 300 pacientes. Os casos aconteceram durante 12 anos, em clínicas médicas de Nova York, nos Estados Unidos. Ele já estava preso desde 2023 e a prisão perpétua foi decretada nesta quarta-feira (20), pelo Ministério Público de Manhattan.

Urologista condenado a prisão perpétua abusou de mais de 300 pacientes em clínicas médicas dos EUA

Urologista condenado à prisão perpétua abusou de mais de 300 pacientes em clínicas médicas dos EUA – Foto: Reprodução/New York Post/ND

O abusador foi identificado como Darius Paduch, de 57 anos, especialista em infertilidade e saúde reprodutiva masculina. Entre as vítimas, estariam seis menores de idade, atendidos em hospitais renomados da cidade.

“Darius Paduch era um predador sexual que atacava pacientes que buscavam tratamento para problemas médicos delicados”, disse o procurador dos EUA, Damian Williams. As informações são do New York Post.

Segundo os promotores, o médico abusava dos pacientes e alegava que os abusos faziam parte do atendimento. Por conta do prestígio dos locais de trabalho em que ele atuava, as vítimas retornavam ao consultório e eram abusadas novamente. O urologista trabalhava em clínicas como o Weill Cornell Medical Center, o New York-Presbyterian Hospital, a Columbia University e o Northwell Health Systems.

“Ele usou sua posição como urologista renomado em hospitais de prestígio para abusar sexualmente de pacientes vulneráveis, incluindo crianças, para satisfazer seus próprios desejos sexuais”, afirmou Williams.

Mais de 300 pessoas apresentaram queixa contra urologista condenado à prisão perpétua

No total, 310 pessoas entraram com ações judiciais contra Paduch alegando os abusos sexuais cometidos pelo urologista. Os casos teriam começado em 2007 e foram até 2019, conforme as evidências apresentadas no júri.

Urologista abusador trabalhava em renomadas clínicas de Nova York. Na imagem, uma das clínicas onde ele trabalhava

Urologista condenado à prisão perpétua trabalhava em renomadas clínicas de Nova York – Foto: Reprodução/New York Post/ND

O urologista condenado à prisão perpétua masturbava seus pacientes e ordenava que eles se masturbassem na frente dele. Além disso, segundo os promotores, ele usava brinquedos sexuais em suas vítimas.

“O abuso de Paduch foi perverso e generalizado, abrangendo mais de uma década e vitimando pacientes dentro e fora dos quartos do hospital. Ele violou repetidamente seu juramento”, disse o procurador Williams.

Advogado das vítimas pretende processar as clínicas médicas

Darius Paduch estava preso desde abril de 2023 e, na quarta-feira (20), foi definida a condenação do urologista à prisão perpétua. “A sentença demonstra que os profissionais médicos que exploram a posição de confiança para cometer abuso sexual serão responsabilizados por sua conduta”, afirmou Anthony Di Pietro, advogado que representa as vítimas.

Advogados das vítimas pretendem processar clínicas médicas onde trabalhava o urologista condenado a prisão perpétua

Advogado de defesa das vítimas pretende processar clínicas médicas onde trabalhava o urologista condenado à prisão perpétua – Foto: Reprodução/New York Post/ND

O advogado planeja processar as instituições que permitiram que o abuso de Paduch ocorresse sem controle. “Isso é só o começo. Nosso foco agora é responsabilizar as instituições por encobrir e permitir a exploração de pacientes por Paduch sob o pretexto de assistência médica”, acrescentou Di Pietro.

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