Mulher teve 30% do corpo queimado e está em estado grave, internada no Hospital de Tramandaí. Padrasto teve queimaduras e também foi esfaqueado. Criança recebeu alta. Sofá e almofadas com marcas de óleo que foi jogado
Divulgação
O Ministério Público (MP) pediu uma avaliação psicológica da adolescente de 15 anos que jogou óleo quente na mãe, no padrasto e na irmã de 4 anos em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Também foram solicitados mais esclarecimentos à polícia sobre o ocorrido.
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Após o episódio, a jovem fugiu e foi localizada na ERS-786, onde foi apreendida. De acordo com o delegado Alexandre Souza, como não houve representação pedindo a internação, ela foi ouvida e liberada.
A suposta infratora teria dito que era maltratada pelo padrasto, o que teria motivado o ataque. O homem está internado no Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre. Além das queimaduras, ele teve ferimentos na região dos olhos, tórax e abdômen, em razão dos golpes de faca que também sofreu.
Ele cumpre pena por roubo, teve direito a uma saída temporária e teria que retornar à Penitenciária de Osório na tarde de quarta-feira (20).
A mãe da adolescente também segue internada. Conforme o Hospital de Tramandaí, ela saiu da entubação e despertou na manhã desta quinta-feira (21), mas não se lembra do ocorrido. A instituição de saúde tenta a transferência dela para um local que tenha capacidade para atender vítimas de queimaduras. Ela teve 30% do corpo queimado.
A irmã da adolescente teve queimaduras em 7% do corpo. Ela recebeu alta e estaria com a avó materna.
Adolescente é apreendida após jogar óleo quente na mãe, padrasto e irmã de 4 anos em Imbé
Nota do Ministério Público:
“O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que pediu uma avaliação psicológica da adolescente, com urgência, diante do relato de que ela sofria violência intrafamiliar e que isso teria sido o motivo de sua conduta. E também solicitou diligências à autoridade policial para mais esclarecimentos sobre o fato.
Os pedidos já foram acolhidos pelo Poder Judiciário e a partir das conclusões dessas providências, o MP poderá reavaliar se o caso requer pedido de internação provisória da adolescente.”
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