O inquérito que investigou o caso da atriz Maidê Mahl, encontrada ferida e semiconsciente em um hotel após três dias desaparecida, foi concluído pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo. Ela foi encontrada em 5 de setembro e está internada desde então.
As informações são do portal GZH. Em nota na última terça-feira (19), a Secretaria informou que a investigação não foi capaz de concluir a causa das lesões, tampouco se houve participação de outras pessoas nos fatos ocorridos durante o período em que Maidê passou no hotel.
Maidê Mahl recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no dia 3 de outubro, após passar 29 dias internada em estado grave. no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Na data, ela foi transferida para a enfermaria do hospital, onde segue internada desde então.
Após sair da UTI, a amiga Michelle Rodrigues disse que a atriz já apresentava evoluções.
“Ela ainda não está falando, mas já responde a estímulos. Fui passar um hidratante labial nela, e quando aproximei o produto, ela segurou minha mão e me ajudou a passar nos lábios. Foi emocionante”, contou.
Relembre o mistério em torno do desaparecimento da atriz Maidê Mahl
Maidê Mahl desapareceu no dia 2 de setembro e só foi localizada três dias depois, em um hotel de São Paulo. A artista apresentava ferimentos graves e sinais vitais fracos, segundo a polícia.
Ela foi vista pela última vez em Moema, bairro nobre da capital paulista, após pegar um carro de aplicativo com destino ao hotel onde se hospedou. A polícia refez o caminho e precisou entrar no quarto à força.
A investigação apontou que ninguém entrou ou saiu do quarto de hotel durante a estadia de Maidê Mahl. Inicialmente, a suspeita era de que a atriz estivesse morta, já que o local estava muito desorganizado.
A perícia foi acionada e constatou que ela ainda respirava, embora com dificuldade. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para socorrer a atriz, que apresentava hematomas nas pernas, mãos e no rosto.
Os hóspedes do hotel relataram ter ouvido barulhos altos, como móveis sendo arrastados. A polícia também confirmou que ela teve mais de um episódio de convulsão e alega que os ferimentos podem ser resultado desses espasmos.
Durante a estadia, Maidê Mahl manteve o aviso de ‘não perturbe’ na porta, impedindo até mesmo o serviço de limpeza de entrar. Os medicamentos que ela tomava sob prescrição médica também foram encontrados no local.