Em um cenário onde a eficiência do espaço é cada vez mais essencial, os construtores de habitação encontraram uma solução inovadora: eliminar os corredores dos projetos, fazendo com que as casas pareçam maiores e mais funcionais. Essa tendência surge como resposta ao aumento dos custos de construção e à necessidade de atender às preferências dos proprietários contemporâneos, segundo informações do site argentino Tecno.
As casas modernas estão sendo projetadas com menos corredores para maximizar o espaço utilizável e criar um ambiente mais funcional e acolhedor – Foto: Adobe Stock
Corredores extintos dos projetos
De acordo com um relatório recente da John Burns Research and Consulting, 43% dos arquitetos e construtores entrevistados afirmaram ter trabalhado em projetos menores em 2023. Apenas 15% optaram por projetos maiores.
A vice-presidente do New Home Trends Institute, Mikaela Arroyo, explicou que a eliminação dos corredores permite que os designers maximizem o espaço utilizável. Essa abordagem melhora a percepção do tamanho da casa e atende às crescentes demandas dos proprietários por maior funcionalidade em seus lares.
O design de plantas abertas se consolidou como uma tendência predominante. Os ambientes se conectam de maneira mais fluida, dando prioridade às áreas de maior uso. Empresas como a Highland Homes estão liderando essa inovação, com 60% de seus projetos mais populares apresentando corredores reduzidos.
Exemplo de planta que destaca a funcionalidade, com cômodos conectados diretamente e espaços de uso comum ampliados – Foto: Planta
A eliminação dos corredores reflete um estilo de vida moderno que valoriza a conectividade e a flexibilidade dentro do lar. Ao reduzir áreas não habitáveis, os construtores não apenas otimizam os custos, mas também criam ambientes mais adequados às necessidades das famílias de hoje.
Essa abordagem permite um uso mais eficiente dos espaços, alinhando-se melhor às dinâmicas familiares atuais. Em resumo, a eliminação dos corredores não está apenas mudando o design das casas, mas também a forma como vivemos nelas.
