A operação ‘Illusio’ cumpre 15 mandados de busca e apreensão em três municípios. Como parte da operação, a Justiça determinou o bloqueio do valor de R$ 1.491.252,45 nas contas dos investigados. Mandados estão sendo cumpridos em três municípios
Divulgação/Ministério Público do Maranhão
O Ministério Público do Maranhão, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), realiza nesta quinta-feira (21) uma operação em três municípios maranhenses para investigar contratos suspeitos da Prefeitura de São Luís Gonzaga do Maranhão.
A operação ‘Illusio’ cumpre 15 mandados de busca e apreensão em São Luís Gonzaga do Maranhão, São Luís e Penalva.
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De acordo com as investigações do Gaeco, há indícios de irregularidades na contratação da empresa Instituto Singulare para serviços de terceirização de mão de obra no município. Como parte da operação, a Justiça determinou o bloqueio do valor de R$ 1.491.252,45 nas contas dos investigados. Esse valor representa um levantamento parcial do prejuízo aos cofres públicos.
Os mandados foram executados em locais como a sede da Prefeitura de São Luís Gonzaga do Maranhão, as Secretarias de Finanças e de Assistência Social, além da Comissão de Licitação. Em São Luís, a operação passou por cinco locais e, em Penalva, outro endereço foi alvo.
Os mandados foram executados em locais como a sede da Prefeitura de São Luís Gonzaga, as Secretarias de Finanças e de Assistência Social, além da Comissão de Licitação
Divulgação/Ministério Público do Maranhão
Essa não é a primeira vez que a prefeitura de São Luís Gonzaga do Maranhão é investigada. Em abril deste ano, outras empresas contratadas pelo município foram alvos da Operação Spectrum, também comandada pelo Gaeco.
A ação desta quinta-feira contou com apoio de promotores de justiça de diversas comarcas, como Açailândia, Anajatuba e Santa Inês, além da Polícia Civil e Militar. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei-MPMA) também participou.
Os materiais apreendidos, como documentos e equipamentos eletrônicos, serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD). As informações coletadas vão ajudar a embasar futuras denúncias contra os envolvidos.
O g1 questionou a Prefeitura de São Luís Gonzaga e o Instituto Singulare sobre o caso e aguarda respostas.
