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Adolescente vítima de empresário alemão condenado por estupro no AM será ouvida na Alemanha


Suspeito foi condenado a 30 anos de prisão por abusos praticados contra a vítima entre 2013 e 2022 no município de Novo Airão, no interior do Amazonas. Wolfgang Brog, condenado por estupro e exploração sexual de adolescente de 15 anos.
Divulgação
A Justiça da Alemanha começará a ouvir, na próxima quinta-feira (21), a adolescente vítima de estupros cometidos pelo empresário alemão Wolfgang Brog, de 75 anos. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por abusos praticados entre 2013 e 2022 no município de Novo Airão, no interior do Amazonas.
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De acordo com a defesa da vítima, o empresário alemão está preso preventivamente na Alemanha, para onde fugiu após ser condenado no Brasil. A Justiça alemã realizará um novo julgamento e ouvirá a vítima, o réu e testemunhas envolvidas no caso.
O julgamento do empresário, no entanto, ainda não tem data para ocorrer.
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Conforme o inquérito policial, os abusos começaram quando a menina tinha 6 anos e morava com o empresário e a tia (então mulher do réu) em Novo Airão, após o casal tê-la retirado de um abrigo. Ao completar 12 anos, o homem passou a estuprá-la.
De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), a vítima conheceu a mãe biológica aos 13 anos e passou a morar com ela em Manaus.
Ao ser informada pela filha sobre os abusos, a mãe resolveu obter proveito da situação e propôs ao empresário que lhe fizesse pagamentos em dinheiro pelo silêncio e para que pudesse viabilizar a continuar a abusar da adolescente, o que aconteceu a partir de 2021 até 2023, quando a menina era enviada à casa do acusado, em Novo Airão.
Ainda segundo a denúncia, nesse mesmo período de 2021 a 2023, a mãe passou a obrigar a filha a manter relações sexuais com outros homens, em motéis da capital, para angariar dinheiro para a família. A menina era agredida pela mãe, com a ajuda do irmão, ao ser obrigada a realizar os encontros.
Os abusos só cessaram quando, ao completar 15 anos, a vítima , com a ajuda de uma tia paterna, resolveu denunciar os fatos na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.
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