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Servidor é preso suspeito de acelerar processos e beneficiar detentos em Londrina


Outras sete pessoas foram presas suspeitas de se beneficiarem das ações criminosas. Servidor da Vara de Execuções Penais está afastado das funções desde junho, quando foi alvo de mandados de busca e apreensão. Servidor é preso suspeito de acelerar processos e beneficiar presos em Londrina
Gaeco
Um servidor da Vara de Execuções Penais de Londrina, no norte do Paraná, foi preso nesta segunda-feira (18) suspeito de acelerar o andamento de processos e mudar a área em que presos monitorados por tornozeleira eletrônica poderiam circular.
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A prisão foi feita durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O nome do servidor não foi divulgado.
Segundo o Ministério Público (MP), ao ampliar a área de acesso dos presos monitorados, eles conseguiam descumprir ordens judiciais sem que houvesse a comunicação das respectivas violações ao Juízo competente.
Conforme o órgão, o funcionário solicitava vantagens para “agilizar” a concessão de benefícios.
Além dele, sete pessoas suspeitas de se beneficiarem das ações criminosas também foram presas em cidades. Outras duas são consideradas foragidas.
A operação cumpriu também 17 mandados de busca e apreensão.
As ações aconteceram nas cidades de Londrina, Maringá, Umuarama e Santo Antônio da Platina, no Paraná, e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
São investigados os crimes de corrupção passiva e ativa, inserções de dados falsos em sistema de informação, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional e lavagem de ativos.
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Servidor está afastado das funções
O servidor está afastado das funções na Vara de Execuções Penais de Londrina desde junho, quando foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na época, documentos e o celular dele foram apreendidos.
Na ocasião, ele e outro servidor tiveram as funções públicas suspensas e foram proibidos de acessar e frequentar qualquer unidade judiciária e/ou vinculadas ao Sistema Penitenciário do Estado do Paraná.
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça do Paraná informou que o servidor responde a um processo admnistrativo sobre o caso.
O Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) informou que o servidor atuava em serviços administrativos. A instituição reforçou ainda que colabora com as investigações.
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