Mulher afirmou que encontrou criança em uma lata de lixo, mas policiais militares foram informados de que ela disse a outra pessoa que receberia a bebê e a partir disso ‘seria mãe’. SSP informou que o caso será apurado como subtração de incapaz. UPA São José, de Campinas
Fernanda Sunega/Arquivo
A Polícia Civil investiga uma mulher que levou, no domingo (17), uma bebê de “aproximadamente dez meses” à UPA São José, em Campinas (SP), sem documentação. O Conselho Tutelar foi acionado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o caso será apurado como “subtração de incapaz” e o boletim de ocorrência foi registrado na 2ª Delegacia Seccional da metrópole.
Segundo o registro de ocorrência, quando levou a bebê com febre à UPA, a mulher informou às equipes da unidade médica que havia encontrado a criança há uma semana em uma lata de lixo e não havia acionado a polícia ou o Conselho Tutelar por ter “pego amor a ela”.
Entretanto, também de acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares que atenderam o caso receberam a informação de que a suspeita havia dito para outra pessoa que receberia uma criança de uma mulher e, a partir desse momento, “ela seria mãe”.
A bebê não tinha sinal de maus-tratos, passou por exames e foi encaminhada temporariamente a um acolhimento institucional. A mulher prestou depoimento na delegacia e foi liberada.
O que diz o Conselho Tutelar?
À EPTV, afiliada da TV Globo, o Conselho Tutelar afirmou que vai comunicar o caso ao Ministério Público nesta segunda-feira (18) para que ele seja encaminhado à Vara da Infância e Juventude.
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