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Três pessoas são presas após disparo de sinalizadores contra a casa de Netanyahu em Israel

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, teve casa atacada por sinalizadores U.S. Government

Três suspeitos foram detidos em Cesareia, na região central de Israel, após o lançamento de dois sinalizadores em frente à residência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste sábado (16). O premiê não estava no local, informaram a polícia e os serviços de segurança interna.

“Durante a noite, três suspeitos foram detidos por envolvimento no incidente”, diz um comunicado das autoridades.

Não há dados sobre a identidade dos suspeitos, uma vez que a justiça israelense ordenou a proibição de publicações de informações sobre a investigação ou identidade dos suspeitos pelos próximos 30 dias, segundo o comunicado.

Ataque

Segundo a polícia e a agência de segurança interna Shin Bet, por volta das 19h30 (horário local), dois sinalizadores caíram em um pátio em frente à residência de Netanyahu. As autoridades classificaram o ocorrido como “um incidente grave” e “uma escalada perigosa”.

O presidente israelense, Isaac Herzog, condenou o incidente e alertou sobre “uma escalada da violência na esfera pública”.

Na oposição, Benny Gantz, ex-membro do gabinete de guerra israelense e líder do partido União Nacional (centro), apontou para um desvio nas mobilizações antigovernamentais.

“Se as suspeitas forem confirmadas e se manifestantes estiverem por trás do lançamento de sinalizadores contra a casa do primeiro-ministro, é preciso dizer clara e inequivocamente: isso não é protesto, é terrorismo”, escreveu ele na rede X.

A reforma judicial instaurada por Netanyahu e seus aliados dividiu o país em 2023 e provocou um dos maiores movimentos de protesto da história de Israel, que exigem, além do abandono da reforma, a renúncia do primeiro-ministro, que enfrenta acusações em diversos casos de corrupção.

A reforma foi suspensa com o início da guerra contra o Hamas em Gaza, em 7 de outubro de 2023. Entretanto, a mobilização contra o primeiro-ministro segue ativa, embora as manifestações sejam menores.

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