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Prefeito de Criciúma e mais 20 viram réus por esquema de fraudes em serviço funerário

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e as outras 20 pessoas investigadas na Operação Caronte, agora são réus. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (14), por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Audiência onde Clésio Salvaro e mais 20 viram oficialmente réus

Decisão não implica em novas prisões, mas dá início à fase de julgamento dos acusados. – Foto:

A denúncia foi feita pelo Ministério Público após a deflagração da Operação Caronte, que apura um esquema de fraude nos serviços funerários, e foi aceita pelo TJSC.

No entanto, a decisão não significa que os investigados voltem à prisão . Agora, na condição de réus, todas as 21 pessoas irão responder uma ação judicial, que em seguida deverá se transformar em um julgamento para decidir se elas são culpadas ou não.

Clésio Salvaro foi preso no dia 3 de setembro, na segunda fase da operação. Já no dia 26 do mesmo mês, ele obteve liberdade condicional, mas com restrições. A volta de Salvaro à prefeitura aconteceu 56 dias depois da prisão, em 1° de novembro.

Defesa recebe decisão ‘com naturalidade’

“A defesa do Prefeito Clésio Salvaro recebe a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, de recebimento da denúncia, com naturalidade.

Reflete apenas a aceitação do prosseguimento da peça acusatória, conferindo ao Ministério Público a oportunidade de provar as suas alegações.

Não indica reconhecimento de culpa, não antecipa qualquer interpretação judicial sobre os fatos e muito menos implica antecipação de condenação. Temos a mais absoluta certeza de que a justiça será feita e se concretizará com a absolvição do ilustre Prefeito.”

Saiba por qual motivo Clésio Salvaro foi preso

Documento sigiloso foi localizado na casa do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro – Foto: Reprodução/ ND

Durante diligências da Operação Caronte, que investiga um sofisticado esquema de fraude em licitações no serviço funerário, agentes do Geac (Grupo Especial Anticorrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) encontraram, em endereços ligados a Salvaro, processos que estavam em sigilo de Justiça nível 5, cujo acesso é ilegal.

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