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Polícia recebe novas denúncias contra ‘maníaco sexual’ preso suspeito de estupro em Goiânia


Vítimas são de três cidades de Goiás. Homem oferecia presentes em troca de relacionamento, até começar a violentar e ameaçar as vítimas. Plínio Veloso Naves de Barros, de 37 anos, suspeito de estuprar mulheres depois de aliciar as vítimas em um esquema conhecido como ‘sugar daddy’, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil recebeu novas denúncias contra o “maníaco sexual” preso suspeito de estupro, em Goiânia. Pelo menos cinco pessoas denunciaram Plínio Veloso Naves de Barros, de acordo com a polícia.
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Plínio foi preso na quarta-feira (6), depois que uma das vítimas procurou a PC. O delegado Humberto Teófilo afirmou que as cinco pessoas que procuraram a polícia até a segunda-feira (11) são de Goiânia, Caldas Novas e Campinorte. Segundo a polícia, o homem já tinha antecedentes por crime de estupro.
O g1 procurou a defesa do suspeito na tarde de terça-feira (12). De acordo com o advogado Rodrigo Pereira Naves, a defesa irá aguardar a conclusão do inquérito para se manifestar.
A polícia afirmou que Plínio pode ser considerado um “maníaco sexual”, que aliciava as vítimas em um esquema conhecido como “sugar daddy”, em que oferecia a elas dinheiro, presentes e até emprego em troca de um relacionamento.
“Ele estava sempre atuando no mesmo “modus operandi”, com perfis e contas falsas, buscando aliciar essas mulheres”, narrou Humberto.
Delegado fala sobre como agia ‘maníaco sexual’, em Goiânia, Goiás
Teófilo contou ainda que, assim que conseguia se aproximar das mulheres e receber alguma foto íntima, ele as ameaçava em troca de favores sexuais.
“Ele dizia que, ou a mulher continuava a ter conjunção carnal com ele ou ele iria expor toda a sua vida íntima para seus familiares, no seu trabalho. Então, ele agia dessa maneira bem articulada”, afirmou o delegado.
O caso foi conduzido para a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem). O g1 não conseguiu contato com a unidade para atualização do caso. Como o processo corre em segredo de justiça, por se tratar de crimes sexuais, não foi possível consultar se Plínio continua preso.
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Sobre o caso
As investigações apontaram que o primeiro contato de Plínio Veloso com as mulheres parecia inofensivo para as vítimas. No entanto, a polícia descreveu que, com o tempo, os sinais de violência começavam a aparecer.
As vítimas conquistadas eram levadas para um apartamento de alto padrão no Setor Bueno, onde Plínio morava. Lá, eram forçadas a manter relações sexuais com o ele por conta dos benefícios que tinham ganhado.
“A partir do momento que ele conquistava essas mulheres, ele começava a perseguir, começava a ameaçar direta e indiretamente, tendo em vista que ele tinha vídeos e fotos íntimas dessas mulheres”, destacou o delegado Humberto Teófilo.
O delegado Humberto Teófilo explicou que a primeira mulher a procurar a delegacia e denunciar Plínio disse que vinha sendo forçada por ele a praticar sexo oral. O crime teria se repetido por mais de 30 vezes, do mês de julho até novembro deste ano.
Plínio, além de forçar as relações sexuais, também filmava os momentos íntimos. Depois, ameaçava as vítimas dizendo que divulgaria as imagens para a família delas.
A polícia divulgou o nome e a foto de Plínio (nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC) com o objetivo de ajudar a identificar novas vítimas.
Apreensões
Durante a abordagem que prendeu Plínio, a polícia foi até o apartamento dele e apreendeu documentos, celular e computadores. Em uma análise preliminar, o delegado informou que diversos vídeos íntimos foram encontrados.
Plínio está sendo investigado pelos crimes de estupro, favorecimento da prostituição, falsa identidade e divulgação de cena de sexo. Se somadas, as penas podem chegar a 26 anos de prisão.
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