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TSE encaminha queixa de Boulos e pedido de “inelegível” contra Tarcísio para MPE

Boulos acusou Tarcísio de incitar falsamente ligação dele com PCCMontagem – Reprodução/TV Globo

Kassio Nunes Marques, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou para a Procuradoria-Geral Eleitoral uma queixa-crime de Guilherme Boulos (PSOL) contra Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo pelo Republicanos). Na queixa, a campanha de Boulos acusa Tarcísio de vincular o ex-candidato à prefeitura ao PCC. 

Na quinta-feira (7), o TSE intimou a manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cabe ao MSE, por praxe, se manifestar sobre acusações e manifestações de campanhas políticas ao TSE. É por meio da análise do Ministério que o Tribunal decide seguir, ou não, com o processo.

Boulos contra Nunes

A campanha de Boulos também acionou a Justiça Eleitoral de SP contra a campanha de Ricardo Nunes. As acusações são de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. 

Em primeira instância, pediram a inegibilidade dele e de Tarcísio. 

Acusações de Tarcísio contra Boulos

No dia 27 de outubro, durante segundo turno as eleições, Tarcísio deu uma entrevista e disse que líderes do PCC mandaram um “salve” para o povo votar em Boulos. Ele afirmou ter recebido a informação da polícia estadual, que supostamente interceptou comunicados.

Tarcísio, no entanto, não apresentou nenhuma prova para corroborar a fala. A queixa apresentada ao TSE afirmou que a fala tinha o objetivo de influenciar de  modo negativo a candidatura de Boulos e que o governo sabia que isso é ilegal.

Os ministros do TSE calculam que a fala teve pouco impacto na votação. Porém, o presidente do TRE-SP disse à Folha que, de fato, isso pode se enquadrar como abuso de poder política e tem potencial de tornar Tarcísio inelegível. O resultado é conjectura e necessita-se, ainda, esperar análises.

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