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Anitta faz história mais uma vez ao ter álbum de funk concorrendo ao Grammy 2025 no relevante segmento pop latino


Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta
Richie Talboy com arte de Frank Fernandez
♫ ANÁLISE
♪ Há dois anos, precisamente em 15 de novembro de 2022, Anitta fez história ao ser indicada ao Gramny 2023 na categoria Best new artist. Revelação, em bom português. Hoje, 8 de novembro de 2024, a artista carioca faz história mais uma vez ao estar novamente presente na lista de indicados na premiação mais importante da música em escala mundial.
Terceiro álbum de Anitta para o mercado internacional, Funk generation está indicado ao Grammy 2025 na categoria Melhor álbum de pop latino. E, sim, isso é um feito.
Anitta já tem nome nesse segmento por vir trabalhando incansavelmente desde 2016 para se impor nesse mercado latino. Ainda assim, o feito de hoje é histórico porque Funk generation é – como diz o título do álbum lançado em 26 de abril – um disco calcado no funk.
Ok, em Funk generation, Anitta reprocessou o batidão brasileiro com os códigos do pop gringo. Só que a matriz sonora do disco é o funk, gênero marginalizado no próprio país de origem pelas elites culturais do Brasil, mas absorvido sem estigma pelo público e pelos artistas do exterior.
Detratores da Girl from Rio costumam dizer que Anitta nada, nada, nada… mas nunca chega efetivamente na praia internacional. Maldade! A artista já é uma referência de pop latino nos Estados Unidos e em países de língua hispânica.
Por concorrer na categoria com artistas de peso como Shakira, Luis Fonsi, Kany García e Kali Uchis, pode ser que Anitta saia de mãos abanando da cerimônia do Grammy 2025, programada para 2 de fevereiro em Los Angeles (EUA).
Contudo, no caso, vale o clichê: somente a indicação de Funk generation ao prêmio de Melhor álbum de pop latino já representa (mais uma) vitória para Anitta.
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