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Piracicaba tem 10,8 mil pessoas vivendo em comunidades e favelas, aponta Censo do IBGE


De acordo com as estatísticas, existem 16 áreas com essas denominações na metrópole, que concentraram um total de 4.590 moradias. Comunidade em Piracicaba
Reprodução/ EPTV
Novos dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), apontam que Piracicaba possui 10.863 pessoas vivendo em favelas e comunidades urbanas.
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De acordo com as estatísticas, existem 16 áreas com essas denominações na metrópole, que concentraram um total de 4.590 moradias.
Entre os moradores, 5.326 são mulheres e 5.537, homens. A idade mediana dessa população (indicador que divide uma população em dois grupos de tamanhos iguais) é de 26 anos.
Comunidade Renascer, em Piracicaba
Júlia Heloisa Silva/ g1
Dificuldade no mapeamento
Segundo o IBGE, há uma dificuldade inerente para dimensionar esses territórios que são dinâmicos e, geralmente, não têm limites oficialmente estabelecidos ou domicílios cadastrados.
Em 2010, pela primeira vez, foi divulgada a população de cada uma das favelas e comunidades urbanas encontradas pelos recenseadores do IBGE.
Em 2022, o IBGE contou com dados georreferenciados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para auxiliar a coleta e usufruiu de recursos digitais melhores que os da década anterior, incluindo as imagens de satélite.
“Nos anos que antecederam o Censo 2022 foi sendo ampliado o diálogo com organizações e entidades representativas das favelas e comunidades, que não só participaram da operação censitária, como atuaram na redefinição da terminologia utilizada pelo IBGE, que substituiu a designação ‘Aglomerados Subnormais’ para ‘Favelas e Comunidades Urbanas'”, explica Cayo Franco, coordenador de Geografia do IBGE.
Na fase final de apuração do Censo 2022, o IBGE realizou a campanha “Favela no Mapa” em parceria com o Instituto Data Favela e a Central Única das Favelas (Cufa), com o objetivo de garantir a cobertura completa do Censo demográfico nas favelas e comunidades urbanas.
Segundo o instituto, a campanha nacional foi importante para que aqueles domicílios e moradores ainda não recenseados nestes territórios tivessem a oportunidade de fazer parte do retrato da realidade nacional.
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