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Ex-secretário de Saúde e médico renomado de Joinville morre aos 76 anos

Morreu na noite desta quinta-feira (8) o médico renomado de Joinville, ex-secretário de Saúde e escritor Ronald Moura Fiuza, aos 76 anos. Mineiro, apaixonado por futebol e conhecido pela boa conversa, Fiuza chegou a Joinville em 1973, onde iniciou sua trajetória como neurocirurgião, ao lado do amigo e colega de profissão Djalma Starling Jardim. Juntos, foram os primeiros profissionais da especialidade na cidade. A morte foi confirmada pela Academia Joinvilense de Letras, entidade da qual era membro e onde atuou como vice-presidente entre 2020 e 2022.

Morre Fiuza, médico renomado de Joinville aos 76 anos

Ex-secretário de Saúde e médico renomado de Joinville morre aos 76 anos - Academia Joinvilense de Letras/Divulgação/ND

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Ex-secretário de Saúde e médico renomado de Joinville morre aos 76 anos – Academia Joinvilense de Letras/Divulgação/ND

Mineiro, apaixonado por futebol e conhecido pela boa conversa, Fiuza chegou a Joinville em 1973, onde iniciou sua trajetória  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Mineiro, apaixonado por futebol e conhecido pela boa conversa, Fiuza chegou a Joinville em 1973, onde iniciou sua trajetória – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Era membro também da Academia Joinvilense de Letras - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Era membro também da Academia Joinvilense de Letras – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

“Mestre com as palavras, dono de um convívio social incrível, nosso colega Fiuza nos deixa um legado de eticidade, moralidade e dignidade. Uma competência incrível de nos mostrar o caminho certo, o ponto correto e hora exata de unir a ciência e a tecnologia ao dinamismo profissional, o bem-estar do paciente ao entusiasmo do médico. O equilíbrio entre o inovações e a tradição”, destacou a Clínica Neurológica, da qual Fiuza foi um dos fundadores.

Fiuza ocupou cargos de destaque ao longo de sua carreira, como presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia entre 1998 e 2000. Também integrou a Academia Catarinense de Medicina, a Academia Joinvilense de Letras e foi secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina entre 1995 e 1997.

Representou também o Brasil junto às Federações Mundial e Latino-Americana de Neurocirurgia, presidiu o Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Associação Catarinense de Medicina e foi diretor do Hospital São José de Joinville, além de liderar a Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina e ser vice-presidente da Federação Brasileira de Hospitais.

Ao longo de sua vida, ainda foi membro de 15 sociedades científicas, quatro delas internacionais, organizador de 12 congressos, com quatro presidências, e autor de 90 trabalhos científicos.

Nos últimos anos, Fiuza voltou-se para a escrita, publicando três livros em que compartilhou suas experiências e reflexões sobre fé, espiritualidade e amor. Seu último trabalho, “Não sei e não saberei jamais”, foi lançado em setembro de 2024. Ele deixa a esposa, dois filhos e uma legião de amigos. Ainda não há informações sobre o velório.

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