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Exército e PC apreendem mais de 500 explosivos escondidos irregularmente dentro de empresa, em Parauapebas

A carga foi encontrada no galpão de uma empresa de engenharia, armazenada de maneira irregular. Empresa alega que explosivos seriam para fragmentação de rochas. A Polícia Civil e o Exército apreenderam mais de 500 explosivos que estavam escondidos irregularmente dentro de uma empresa em Parauapebas, sudeste do estado. A apreensão ocorreu na tarde desta quarta-feira (6), no bairro Parque dos Carajás, área nobre da cidade.
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A carga foi encontrada no galpão de uma empresa de engenharia, armazenada de maneira irregular. A empresa alega que explosivos seriam usados para fragmentação de rochas. Segundo a Polícia Civil, uma força-tarefa foi montada após denúncia anônimas apontarem onde o material estava sendo guardado. Militares do Exército brasileiro participaram da ação. No local, foram flagrados 532 cartuchos de explosivos, sem a autorização do exército, órgão responsável por emitir a documentação obrigatória para o manuseio deste tipo de mercadoria.
Todo o material foi apreendido e levado para a delegacia da cidade. Um homem, identificado como Milton Ferreira, responsável pelo setor onde a carga estava armazenada, foi preso em flagrante. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso e descobrir a origem e destinação dos explosivos.
O Comando Militar do Norte informou que todo o material foi lacrado e o responsável pela empresa assinou um termo de compromisso para guardar os explosivos que não serão utilizados.
O órgão afirmou ainda que não há registros de militares envolvidos na comercialização e liberação de explosivos.
Em nota, a empresa Civil Master, onde ocorreu o flagrante, informou que “as denúncias são falsas”. “Nelas, os artigos pirotécnicos utilizados por nossa empresa foram erroneamente associados a explosivos, o que não condiz com a realidade. Esclarecemos que tais produtos, classificados pelo Exército como artifícios pirotécnicos (1.4S), são utilizados exclusivamente para fragmentação de rochas, sendo regulamentados e fiscalizados de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Esses materiais são armazenados e manuseados conforme orientação do fabricante e legislação brasileira”.
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