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Israelense suspeito de injúria racial e corrupção ativa na Bahia é solto após audiência de custódia


Homem foi preso depois de chamar trabalhadores de macacos na Ilha de Boipeba, destino turístico do estado. Israelense preso na Ilha de Boipeba
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foi solto nesta quinta-feira (7) o israelense suspeito dos crimes de injúria racial e corrupção ativa, na Ilha de Boipeba, destino turístico que pertence ao município de Cairu, no baixo-sul da Bahia. A informação foi divulgada ao g1 pelo delegado Tiago Campos, que atua na Delegacia Territorial da cidade.
O jovem de 20 anos, que é turista no estado, estava preso desde a terça-feira (5). Ele foi pego em flagrante por policiais militares após chamar de macaco dois trabalhadores negros, que atuam no transporte de bagagens e mercadorias da região. O suspeito também é acusado de tentar pagar aos agentes para não ser detido.
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O israelense passou por audiência de custódia nesta quinta-feira e a Justiça da Bahia concedeu liberdade provisória a ele. Não há detalhes, no entanto, sobre o teor da decisão. O g1 tentou contato com a Embaixada de Israel no Brasil, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta reportagem.
O caso
Israelense é preso em destino turístico da Bahia suspeito de racismo e corrupção
Conforme detalhou o delegado Tiago Campos, os crimes aconteceram na tarde de terça-feira. Os policiais foram acionados pelas vítimas, que exibiram um vídeo do turista chamando os dois de macacos. Após a abordagem, o suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Cairu.
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Na unidade, os envolvidos foram ouvidos e foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelos crimes de injúria racial e corrupção ativa, sem cabimento de fiança. O israelense passou por exames de corpo e ficou preso na unidade, até passar pela audiência de custódia.
O delegado informou ainda que, além da Justiça, o Ministério Público da Bahia, à Defensoria Pública do Estado, o Consulado de Israel no Brasil e a Polícia Federal também foram comunicado da prisão.
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