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Coach dos bitcoins suspeito de desviar R$ 260 milhões é preso em operação da PF na Grande SP


Segundo a investigação, Rodrigo Reis usava a religião para conquistar os investidores e é fundador da RR Consultoria e Investimentos. O coach de bitcoins Rodrigo Reis, dono da consultoria RR Consultoria em Investimentos.
Reprodução/Facebook
O empresário e coach em investimentos Rodrigo Reis foi preso nesta quinta-feira (7) em operação da Polícia Federal em Cajamar, na Grande São Paulo. Ele é suspeito de desviar cerca de R$ 260 milhões de 10 mil vítimas que investiam em criptomoedas.
Segundo a Polícia Federal, a operação foi batizada de “Profeta”, porque o empresário usava a religião para conquistar os investidores. Só no Instagram ele tem mais de 80 mil seguidores e é fundador da RR Consultoria e Investimentos.
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Na internet, a empresa RR Consultoria prometia aos clientes equilíbrio financeiro. A proposta era a seguinte: parte do valor investido pelo cliente seria aplicado em criptomoedas, e o lucro anunciado variava entre 5% e 9% ao mês. Em 2022, clientes da empresa já denunciavam que não viram mais o dinheiro aplicado.
Nesta quinta, a PF cumpriu no total 10 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva no Rio de Janeiro e nas cidades de Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto, em São Paulo.
A Justiça do Rio de Janeiro também determinou o sequestro de bens dos investigados para recuperar bens e ativos adquiridos a partir dos crimes.
Rodrigo Reis é o fundador da RR Consultoria e Investimentos
Reprodução/Redes sociais
O empresário passará por audiência de custódia em Jundiaí e, posteriormente, encaminhado à sede da PF na capital. Ele não será transferido para o Rio de Janeiro.
Os investigados podem responder por: apropriação indevida de valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem autorização da autoridade competente; operar instituição financeira sem a devida autorização; e evasão de divisas, além dos crimes de exercer a atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a devida autorização, organização criminosa transnacional, e lavagem de dinheiro por meio de ativo virtual.
Até a última atualização da reportagem, a defesa do empresário não tinha sido localizada.
Empresário usava a religião para conquistar os investidores
Reprodução/Redes sociais
PF mira ladrões de criptomoedas que lesaram 10 mil pessoas e desviaram R$ 260 milhões
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