Teimosia ou convicção? Na Ressacada, a permanência do diretor de futebol Eduardo Freeland revela uma política de tolerância com a mediocridade, algo que contraria tanto práticas comuns no mundo corporativo quanto o ambiente de alta pressão do futebol.
Em empresas, o líder deve garantir que os contratados entreguem resultados sólidos, mas no Avaí o fracasso parece aceito com passividade.
O presidente Júlio Heerdt decidiu manter Freeland com base em passadas experiências bem-sucedidas, mas essa justificativa não se alinha com o momento crítico do clube.
Desde a chegada do diretor, o Leão da Ilha coleciona fracassos esportivos e um elenco desestruturado, repleto de veteranos com contratos longos e caros, que agora se tornam um fardo financeiro, dificultando a renovação para 2025.
Ao apoiar essa gestão já comprovadamente falha, Heerdt não só referenda um passado desastroso, mas arrisca comprometer ainda mais a próxima temporada, em um clube que não tem margem para erros. Só o tempo dirá se essa postura é convicção ou teimosia.