As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) poderão ser utilizadas pelos juízes que falam língua portuguesa para analisar dados e redigir texto, desde que o resultado seja submetido à revisão dos magistrados – que continuarão responsáveis por tomar as decisões de cada caso. A determinação é da União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa (UIJLP) – composta por associações de juízes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A assembleia geral da entidade ocorreu em Foz do Iguaçu na semana passada.
Dia da facada
Apesar de inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro deve retornar a Juiz de Fora todo dia 6 de setembro para um ato político e lembrar a facada que quase lhe tirou a vida. Uma forma de mostrar que o líder da direita no Brasil, assim como Donald Trump nos Estados Unidos, foi alvo de aloprado. O ex-presidente quer manter a agenda pelo interior e capitais na tentativa de manter aliados que podem fechar com o Centrão.
Plantando…
A Itaipu Binacional, cujo diretor brasileiro é o ex-deputado federal petista Enio Verri, fechou convênios de R$ 81 milhões de repasses até 2027 com a Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná, que integra o MST no Paraná. O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) quer esclarecimentos sobre a parceria milionária.
Agro turismo
Membros da Comissão de Agricultura da Câmara vão aterrissar na cidade de Pomerode (SC) com o objetivo de conhecer e avaliar as atividades e projetos de agro-turismo implementados na região. A proposta é do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).
Entre Poderes
Uma comitiva de 18 deputados de vários partidos do Congresso Nacional argentino visitou a Câmara em Brasília na terça-feira (5). Nenhum deles é aliado do presidente Javier Milei. Vieram coletar informações sobre como funciona nosso Congresso, e depois rumaram para o STF onde foram recebidos pelo ministro Dias Toffoli.
Seguro total
A Câmara aprovou o PL 2597/24, conhecido como Marco Legal dos Seguros, que agora vai à sanção presidencial. O PL vai reformular o setor e obrigar a clareza dos contratos – uma segurança maior para quem paga e para os premiados. Para a CNseg o texto é o resultado de um intenso debate entre o setor e o governo. O projeto, que trás a modernização da legislação de seguros, entrará em vigor um ano após sua publicação.