Estrutura, que abriga mais de 470 presos, desabou na tarde desta quarta-feira (6), no município de Ponta Porã. Muro de presídio desaba durante chuva em Ponta Porã (MS)
O muro do Estabelecimento Penal Masculino da cidade de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, desabou na nesta quarta-feira (6). O prédio abriga mais de 470 presos e a queda da estrutura deixou a população e os servidores em estado de alerta. Veja o vídeo acima
A estrutura, de quatro metros de altura, desabou depois de uma forte chuva na cidade. A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que a unidade tem 324 vagas, mas abriga 477 presos, sendo que 52% deles respondem por tráfico de drogas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado do Mato Grosso do Sul (Sinsap/MS), André Santiago, a queda da estrutura expõe o local e a população a riscos de fugas e até de motins.
“É um presídio de fronteira, a menos de mil metros da fronteira seca, a inércia da atitude de resolver esse problema coloca a sociedade em risco, coloca os servidores em risco. Tem o risco de motins ou tentativa de fuga em massa, ou até mesmo uma atitude externa, ações externas para resgate”, alerta o sindicato.
Santiago reitera que a situação precária da estrutura já havia sido comunicada no ano passado devido à gravidade e a localização do presídio, que fica na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. “É um problema antigo, é um muro que foi feito de saibro, já corrompeu toda a estrutura de ferro. Tempos atrás foi feito um levantamento sobre essa estrutura, as denúncias e os encaminhamentos estão sendo feitos pelo órgão desde de 2023”.
Procurados pela reportagem, a Agepen disse que providenciou o reforço da segurança do local e que os presos não têm acesso à área do prédio que desabou.
“A Agepen já providenciou o reforço da segurança do local com o apoio da Polícia Militar e policiais penais do Comando de Operações Penitenciárias. Providências para os reparos necessários também já estão sendo tomadas. Já estava em andamento processo para a realização de obra neste muro”, diz a nota.
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O muro do Estabelecimento Penal Masculino da cidade de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, desabou na nesta quarta-feira (6). O prédio abriga mais de 470 presos e a queda da estrutura deixou a população e os servidores em estado de alerta. Veja o vídeo acima
A estrutura, de quatro metros de altura, desabou depois de uma forte chuva na cidade. A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que a unidade tem 324 vagas, mas abriga 477 presos, sendo que 52% deles respondem por tráfico de drogas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado do Mato Grosso do Sul (Sinsap/MS), André Santiago, a queda da estrutura expõe o local e a população a riscos de fugas e até de motins.
“É um presídio de fronteira, a menos de mil metros da fronteira seca, a inércia da atitude de resolver esse problema coloca a sociedade em risco, coloca os servidores em risco. Tem o risco de motins ou tentativa de fuga em massa, ou até mesmo uma atitude externa, ações externas para resgate”, alerta o sindicato.
Santiago reitera que a situação precária da estrutura já havia sido comunicada no ano passado devido à gravidade e a localização do presídio, que fica na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. “É um problema antigo, é um muro que foi feito de saibro, já corrompeu toda a estrutura de ferro. Tempos atrás foi feito um levantamento sobre essa estrutura, as denúncias e os encaminhamentos estão sendo feitos pelo órgão desde de 2023”.
Procurados pela reportagem, a Agepen disse que providenciou o reforço da segurança do local e que os presos não têm acesso à área do prédio que desabou.
“A Agepen já providenciou o reforço da segurança do local com o apoio da Polícia Militar e policiais penais do Comando de Operações Penitenciárias. Providências para os reparos necessários também já estão sendo tomadas. Já estava em andamento processo para a realização de obra neste muro”, diz a nota.
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