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Eleição de Donald Trump repercute entre líderes mundiais


No primeiro mandato, Trump foi crítico do chamado multilateralismo, rompeu com a OMS em plena pandemia e retirou os EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Líderes mundiais felicitam Donald Trump pela vitória
A eleição de Donald Trump repercutiu entre líderes de todo o mundo.
Os cumprimentos de aliados políticos vieram bem cedo. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou que foi um dos maiores retornos políticos da história. Mesma definição usada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, evocou o que chamou de aliança inabalável entre a Itália e os Estados Unidos, e disse que esse laço será fortalecido ainda mais.
Em tom mais formal, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que vai trabalhar com Donald Trump para fortalecer a parceria transatlântica e acrescentou que milhões de empregos e bilhões em comércio dependem de uma relação econômica estável entre os Estados Unidos e a Europa.
Ao parabenizar o presidente americano eleito, o secretário-geral da ONU destacou que a cooperação entre os Estados Unidos e as Nações Unidas é um pilar essencial das relações internacionais. António Guterres disse ainda que a organização está pronta para trabalhar de forma construtiva com o novo governo.
No primeiro mandato, Trump adotou uma visão mais unilateral. Rompeu com a Organização Mundial da Saúde em plena pandemia e retirou os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Na Rússia, o Kremlin afirmou que o presidente Vladimir Putin não iria se pronunciar. Quem comentou foi o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que disse que a vitória de Trump é uma péssima notícia para a Ucrânia. Enfrentando as incertezas, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky falou em “impressionante vitória eleitoral” e lembrou do que chamou de grande encontro entre os dois em setembro.
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Ao felicitar o presidente eleito, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, lembrou que países europeus agora contribuem mais com orçamento da aliança militar, como defendeu Trump no primeiro mandato.
O primeiro-ministro do Reino Unido juntou-se aos líderes mundiais para felicitar Donald Trump. Keir Starmer lembrou a aliança história entre os dois países e disse que, como aliados próximos, seguem juntos na defesa de valores comuns, como liberdade e democracia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que está pronto para trabalhar com Trump, cada um com as suas convicções, como fizeram no primeiro mandato do americano.
Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha, maior economia europeia, disse que há muito tempo o país promove com os Estados Unidos a prosperidade dos dois lados do Atlântico, e que continuará assim.
Em Portugal, o primeiro-ministro Luís Montenegro disse esperar uma colaboração estreita entre os países, inclusive através da Otan.
Já o regime iraniano – inimigo histórico dos Estados Unidos – afirmou que as eleições americanas não são da conta do país.
A mensagem do maior rival econômico dos Estados Unidos foi protocolar. O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que vai trabalhar na base do respeito mútuo e acrescentou que a política chinesa em relação aos Estados Unidos é consistente.
Eleição de Donald Trump repercute entre líderes mundiais
Reprodução/TV Globo
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