Hermes Guilherme Rück morreu, nesta quarta-feira (6), aos 94 anos. Em Joinville, no Norte catarinense, ele tornou-se um músico renomado e esteve à frente da Sociedade Harmonia Lyra e da Fundação Cultural do município, além de atuar na área financeira do Grupo ND.
Músico Hermes Rück morreu aos 94 anos em Joinville – Foto: Harmonia Lyra/Reprodução/ND
Legado na música
Natural de São Bento do Sul, no Planalto Norte do Estado, Hermes chegou em Joinville com a esposa Elisa Rück em 1961, quando foi chamado para atuar na 1ª Orquestra da Fundição Tupy, que precisava de um contrabaixista. Logo, ele começou a tocar o instrumento também na orquestra da Sociedade Harmonia Lyra.
Com as apresentações e a participação na sociedade, Hermes passou a ocupar uma cadeira na diretoria em pouco tempo. Já entre 1986 e 1990, assumiu a presidência da instituição. Anos depois, a esposa também foi eleita presidente da sociedade e consagrou-se como a primeira mulher à frente da Lyra.
Aniversário de 80 anos de Elisa Rück. Na foto, Elisa com o marido Hermes (à esquerda) e os filhos Mariane e Marcos Rück – Foto: Arlei Schmitz/Reprodução/ND
Além de seu impacto no setor cultural, Hermes deixa um legado no Grupo ND, onde foi funcionário e criou diversas amizades.
“Hermes era uma pessoa maravilhosa, com uma história linda em Joinville. Foi presidente da Sociedade Harmonia Lyra, um grande executivo, e iniciou conosco quando a TV Cidade dos Príncipes veio para Joinville. Um ser humano muito querido por todos, um grande músico, mergulhador, de multifacetas. Uma pessoa que teve uma história linda em Joinville e deixou seu legado”, destaca Silvano Silva, diretor regional do Grupo ND.
Hermes também foi um dos fundadores da Termotécnica, que começou na cidade como Plásticos Tupiniquim.
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Músico Hermes Rück morreu aos 94 anos em Joinville – Arquivo pessoal/Reprodução/ND
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Músico Hermes Rück morreu aos 94 anos em Joinville – Arquivo pessoal/Reprodução/ND
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Músico Hermes Rück morreu aos 94 anos em Joinville – Arquivo pessoal/Reprodução/ND
Despedida de Hermes Rück
Os últimos anos da vida do músico foram cheios de qualidade, segundo a família. Ele encontrava amigos, apreciava a natureza e lia. A filha, Mariane Rück, conta que o pai foi um grande exemplo. “É uma perda gigantesca. Um buraco que não será fechado. Ele foi pai, amigo, companheiro. Sempre tinha uma palavra amiga. Muito calmo, ele era um homem muito honesto e com muita sabedoria”, disse.
A partida de Hermes gerou comoção na cidade. A Sociedade Harmonia Lyra disse, em comunicado na internet, que o músico proporcionou momentos memoráveis com seu talento. “Sua vida foi dedicada à música. Por mais de 70 anos, levou a alegria das melodias para muitas cidades”, lembrou a sociedade. Hermes foi homenageado pela Lyra no 4º Festival de Ópera de Joinville, que ocorreu de agosto a setembro de 2024.
Já Edson Busch Machado, outro importante nome da cultura joinvilense, também prestou homenagem ao músico. O presidente do Instituto Internacional Juarez Machado publicou uma foto ao lado de Hermes e seu filho, Marcos.
Edson Busch Machado (à direita), Hermes (ao centro) e Marcos (à esquerda) – Foto: Arquivo pessoal/Reprodução/ND
Na internet, a comunidade joinvilense também prestou homenagens a Rück. “Deixou um grande legado de cultura para nós”, disse uma usuária. Já outra afirmou: “Cidade perdeu um grande agente da cultura.”
O velório do músico inicia às 7h desta quinta-feira (7), na sala 2 Capela Angelus, no bairro Aventureiro. A despedida final será realizada no Crematório Angelus às 15h de quinta-feira (7).
