Uma mulher de 31 anos se passou por adolescente para poder frequentar o ensino médio. O caso aconteceu em Massachusetts, nos Estados Unidos, e Shelby Hewitt conseguiu permanecer na fraude por mais de um ano até ser descoberta.
Inventando personagens
A mulher estudou, ao todo, em três escolas em Boston e “utilizou o processo de transferência de estudante, se matriculando sob diversos pseudônimos.”
Ela inventada nomes e histórias. Na primeira escola, disse se chamar Daniela e inventou um passado sinistro: era vítima de tráfico sexual infantil e nunca tinha aprendido a escrever ou ler. Ela fingia ter 13 anos e chegou até a colocar aparelho nos dentes.
No meio tempo, a mulher recebeu educação formal e trabalhava como assistente social. Ela ainda convivia com os amigos adultos, e chegou a viajar para o Colorado com ele. Uma das amigas dela contou que quiseram estender a viagem, mas ela negou porque precisaria trabalhar.
Na realidade, a mulher trabalharia como assistente social nas escolas – mas usava identidades falsas para se passar por alunas. Ela foi presa por fraude, roubo e fraude de emprego.
Por que mulher fingia ser adolescente?
Outra amiga de Shelby contou, depois da prisão dela, o motivo dela fingir ser adolescente e voltar para escola: após a morte da mãe, Shelby visitou uma vidente que disse que ela precisava “reviver a juventude” para curar traumas.
Ela entendeu que isso significa algo literal. Os advogados da mulher disse que ela possui transtorno dissociativo de identidade (múltipla personalidade), o que explicaria o comportamento.