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Frequentadores denunciam ataques de cães sem coleiras no Parque do Cocó, em Fortaleza


O g1 conversou com duas vítimas desses ataques. Eles tiveram ferimentos nas mãos. Em nota, a administração do Parque Estadual do Cocó disse que o local possui regras em relação a passeio de animais domésticos. Frequentadores denunciam ataques de cães sem coleiras no Parque do Cocó
Frequentadores do Parque do Cocó, em Fortaleza, estão denunciando ataques de cães no local. O advogado João Vitor Albuquerque é uma das vítimas. Ele relatou ao g1 que teve grave ferimento na mão após um cachorro sem coleira atacá-lo no último dia 29 de outubro durante um passeio que João fazia com seu pet.
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“Ele pegou (mordeu) na parte da face da mão, na parte de cima. Sou um frequentador assíduo do parque e por essa razão eu tenho enfrentado problemas dessa natureza”, relatou.
Em nota, a administração do Parque Estadual do Cocó disse que o local possui equipes de educadores ambientais, “presentes todos os dias, de segunda a domingo, realizando abordagens educativas com o intuito de alertar os tutores de cães que frequentam o local sobre a obrigatoriedade de adotar a utilização de equipamentos de segurança apropriados, como guias e coleiras.”
João Vitor teve ferimento na mão após ser atacado por cachorro no Parque do Cocó, em Fortaleza.
Arquivo pessoal
O advogado João Vitor relembra que no dia do incidente ele buscou apoio de uma equipe policial ambiental, mas não teve encaminhamentos. Ele conta que o cão que o mordeu estava sem coleira e tinha como tutor um “dog walker”, profissional que presta serviço de passeio com cães.
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“Me deparei com alguém chamando pelo cachorro de uma forma quase que um pouco desesperada. Isso me chamou a atenção porque me causou surpresa. E como já aconteceu outras vezes, eu imaginei que aquilo ali fosse um prelúdio de um problema”, explicou João Vitor.
O advogado conta que após esse primeiro momento, o cão que estava solto avançou no cachorro dele. Ele tentou proteger seu pet e, quando esticou a mão para tentar cessar a briga, foi atacado.
João Vitor levou pontos na mão direita e precisou ficar afastado do trabalho por quase uma semana. Ele também tomou as injeções necessárias para evitar doenças. Já seu cão também teve ferimentos, mas leves. O advogado pretende registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).
“O meu direito de gostar de cachorro não quer dizer que você também vai gostar. Adoro meus cães, mas tem gente que pode ter medo e eu preciso respeitar. Sabe aquela máxima do meu direito se encerra quando começa o seu? Venho enfrentando isso com certa parcimônia, mas desde esse último evento acho que a gente precisa veicular essa informação com um pouco mais de ênfase”, pontuou a vítima.
Felipe Dias também disse ter sido atacado por cão solto da coleira no Parque do Cocó.
Arquivo pessoal
Um caso semelhante ao de João Vitor ocorreu em janeiro de 2022, também no Parque do Cocó. Felipe Dias conta que estava no cachorródromo do local quando um cachorro, também sem coleira, avançou em seu braço.
Os ferimentos foram leves, mas desde o ocorrido ele tem ido menos ao parque. “Discuti com o dono do cachorro. Pensei em registrar Boletim de Ocorrência (B.O), mas depois acabei desistindo. Posteriormente, também fiquei sabendo que esse mesmo cachorro já tinha atacado outro cão”, contou ao g1.
Em resposta, a administração do Parque Estadual do Cocó disse que sobre o primeiro caso relatado, no momento do incidente, o educador ambiental noturno estava em outra área do parque e não presenciou o fato. “Porém, pouco tempo depois a própria vítima procurou a administração para reportar o ocorrido.”.
“É permitido o passeio com animal doméstico (pet) na companhia de responsável, utilizando coleira e guia, apenas no calçadão e locais específicos para esses animais (cachorródromo, estrada de calçamento, dentre outros). Já nas trilhas, que são áreas inseridas na Zona de Uso Moderado da Unidade de Conservação, é proibido o passeio com cachorros, mesmo que estejam na guia.”
A administração do parque também apontou que os usuários que avistarem animais domésticos soltos no interior do Parque podem procurar o Centro de Referência Ambiental do Parque do Cocó, que tem o serviço de vigilância 24h, ou os educadores ambientais, que circulam em toda área externa e interna do parque ou ainda através do telefone (85) 31081155.
O Parque do Cocó é o maior parque natural em área urbana do Norte/Nordeste e o quarto da América Latina.
Divulgação/Sema
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