Comum no Peru e acostumadas ao frio, lhamas se adaptaram ao clima quente da região Norte do Brasil. Elas podem ser visitadas até o próximo sábado (9) no Parque de Exposição Dandãezinho, localizado no Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista. Visitação custa R$ 5. Lhama deitada em área de fazendinha na Expoferr 2024.
Yara Ramalho/g1 RR
Lhama ou Ilhama? Essa repórter que vos fala confessa que por muito tempo achou que o nome do animal fosse o segundo, mas lhama é o nome correto do mamífero típico da América do Sul, comum nas áreas frias do Peru, e uma das atrações de uma mini fazendinha na Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr), que ocorre até o próximo sábado (9).
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🦙 Mafalda, Paquita e o Yoshi, todos com 2 anos, são criados há cerca de um ano pelo comerciante Dorian Pedroso, de 47 anos. Nascidos no Peru, os bichos hoje vivem em uma mini fazendinha em Manaus, capital do Amazonas, e fazem participações especiais em eventos, como na Expoferr 2024.
Mafalda, Paquita e Yoshi, lhamas em exposição na Expoferr 2024.
Yara Ramalho/g1 RR
Com pernas e pescoço cumpridos e muito pelo, a lhama é um animal domesticado usado no transporte de carga e na produção de lã. Da família dos camelídeos, “prima” dos camelos e das alpacas, ela é considerada um animal dócil. No entanto, se chateada pode cuspir nas pessoas.
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🥵 Acostumados ao frio, Mafalda, Paquita e Yoshi passaram por um processo de adaptação ao clima quente da região Norte do Brasil, que incluiu a tosa do pelo fofinho. Em seis meses, lidar com o calorão passou a ser algo tranquilo.
“Toda vez que a gente começa a criar um animalzinho, a gente tem que conhecer ele. Então, tudo passou por um processo. O meu amigo importa elas do Peru e eu fui em Curitiba [buscar], quando trouxe elas para o Amazonas, eu trouxe no período de chuva, que é inverno, para elas se adaptarem, tivemos que tosar elas. O que aconteceu? Em seis meses elas se adaptaram ao nosso clima, que é quente. Roraima e Amazonas são quentes e elas se acostumam”, explica Dorian Pedroso, dono da mini fazendinha há cerca de 15 anos.
Comerciante Dorian Pedroso, de 47 anos, com as lhamas na Exposição-Feira Agropecuária de Roraima.
Yara Ramalho/g1 RR
As lhamas são animais que se alimentam de diferentes vegetais, capim e pasto. No Brasil, elas são consideradas animais domésticos e, por isso, não é necessário autorização do Ibama para a criação ou comercialização.
Na Expoferr, elas estão localizadas próximo a área da Secretária Estadual de Saúde (Sesau). As visitas podem ser feitas durante os cinco dias de evento, e a entrada custa R$ 5. A visitação é gratuita para crianças de até 9 anos.
🐮🐹 Essa é a primeira vez que os animais são expostos na Feira Agropecuária de Roraima, mas o comerciante já está acostumado a trazer mini animais para o evento, como os pôneis. Neste ano, além das peruanas, estão os pôneis, as minivacas, mini cabras e os porquinhos da índia.
Lhamas em exposição na Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr) de 2024
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A 43ª edição da feira começou nessa terça-feira (5) e segue até o dia 9 de novembro no Parque de Exposição Dandãezinho, localizado no Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.
Chamada pelo governo de “Expoferr Show”, a feira agropecuária é organizada pela Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Roraima (Faerr).
Este ano, o espaço da feira deve tem mais de 93 mil m² em infraestrutura montadas no Dandãezinho. A expectativa é receber 500 mil pessoas nos cinco dias de festa e movimentar R$ 600 milhões em negócios.
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