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Piauí declara estado de emergência zoossanitária para prevenção da Influenza Aviária


O Piauí não tem nenhum caso confirmado. O decreto tem validade de 180 dias e segue orientações federais. Ações de monitoramento de Influenza Aviária (IMAGEM ILUSTRATIVA)
Divulgação/Adaf
O Governo do Piauí declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território estadual para prevenção da Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade (IAAP). O decreto foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (5) em resposta à confirmação de novos casos da doença em aves silvestres e domésticas em diversas regiões do Brasil. O Piauí não tem nenhum caso confirmado.
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O decreto autoriza a mobilização de órgãos estaduais, municípios e o setor privado para implementar medidas de monitoramento e controle, visando prevenir a entrada e disseminação do vírus em aves silvestres, criações de subsistência e avicultura industrial do estado. A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) será responsável pelo cumprimento do decreto.
O decreto tem validade de 180 dias e segue orientações federais de emergência, como as Portarias nº 587, nº 624, nº 680 e nº 727 do Ministério da Agricultura, que mantêm o estado de emergência zoossanitária em âmbito nacional desde maio de 2023. O estado já havia adotado uma medida semelhante no ano passado, mas o prazo expirou em julho deste ano.
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O que é a Influenza Aviária?
De acordo com o Ministério da Saúde, a Influenza Aviária (IA) é uma doença infecciosa que pode infectar aves e mamíferos, incluindo humanos. As aves, quando infectadas, podem disseminar vírus através da saliva, secreções de mucosas e fezes.
A infecção se dá tanto pelo contato direto (respirar o vírus contido em gotículas ou partículas transportadas pelo ar) ou pelo contato com superfícies contaminadas por ave infectada e depois tocando seus próprios olhos, boca ou nariz.
Em caso de contaminação, pode ocorrer desde um quadro de infecção respiratória leve até a progressão rápida para desconforto respiratório, pneumonia grave e morte.
Sintomas gastrointestinais como náusea, vômito e diarreia são mais frequentes na infecção por influenza A (H5N1). Os sintomas iniciais comuns são febre alta (maior ou igual a 38°C) e tosse seguida de dispneia ou desconforto respiratório. Dor de garganta ou coriza, são menos comuns.
Estagiária sob supervisão de Maria Romero.
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