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Desinformação russa foca em estados-chave das eleições nos EUA, afirmam autoridades


Eleitores são refletidos em uma janela perto de uma bandeira americana enquanto preenchem suas cédulas durante votação antecipada nas eleições gerais, na prefeitura de Providence, Rhode Island (1º/11)
Steven Senne/AP
Campanhas de desinformação vinculadas à Rússia estão propagando afirmações falsas sobre supostos planos das autoridades nos estados-chave das eleições nos Estados Unidos para manipular o resultado do pleito, que deve ter resultado acirrado, alertaram os governos locais.
As eleições ocorrem nesta terça-feira (5), com Kamala Harris e Donald Trump disputando a presidência –acompanhe aqui as últimas atualizações.
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O sucesso nos sete estados considerados indecisos, nos quais nenhum partido tem o voto garantido e que têm sido foco de acusações sem fundamento fraude eleitoral, é crucial para conquistar a Casa Branca, tanto para a vice-presidente democrata Kamala Harris quanto para o ex-presidente republicano Donald Trump.
“A Rússia é a ameaça mais ativa” em Michigan, Wisconsin, Nevada, Arizona, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, alertaram na segunda-feira o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI), o FBI e a Agência de Cibersegurança e Infraestrutura.
“Os esforços podem incitar a violência, inclusive contra os funcionários eleitorais”, acrescentaram, apontando ainda que devem ser intensificados durante o dia da eleição e nas próximas semanas.
Esta é a mais recente de uma série de advertências do ODNI sobre agentes estrangeiros – em particular a Rússia e o Irã – que, denuncia a instituição, propagaram desinformação ou lançaram ciberataques contra as campanhas durante estas eleições.
Teerã e Moscou negaram as acusações recentemente.
O ODNI cita em seu alerta o exemplo de um vídeo recente que apresenta uma entrevista falsa com uma pessoa que afirma ter cometido fraude eleitoral no Arizona, o que implica a criação de cédulas falsas no exterior e a mudança das listas de eleitores para favorecer Harris.
O secretário de Estado do Arizona, Adrian Fontes, chamou a gravação e as declarações de “completamente falsas, fingidas e fraudulentas”.
As autoridades também alertaram que operações vinculadas ao Irã devem tentar alimentar a violência com a divulgação de conteúdos falsos.
No final de abril, o governo americano já havia vinculado à Rússia um vídeo viral que mostrava a destruição das cédulas de votação por correio a favor de Trump no estado-chave da Pensilvânia.
Em setembro, o Centro de Análise de Ameaças da Microsoft afirmou que os agentes russos estavam intensificando as operações de desinformação para difamar a campanha de Harris com a divulgação de vídeos repletos de conspirações.
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