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‘Jogo do Tigrinho’: acordo com influenciadores de AL cria fundo de mais de R$ 1 milhão para ressarcir vítimas

Polícia Civil de Alagoas encerrou investigação após fechar acordo de colaboração premiada com cinco influenciadores e assessores. Jogo do Tigrinho: acordo com influenciadores cria fundo para ressarcir vítimas
Um acordo entre a Polícia Civil de Alagoas e cinco influenciadores digitais e assessores investigados por promover jogos de azar online clandestinos garantiu a criação de um fundo de mais de R$ 1 milhão para ressarcimento de vítimas.
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A investigação comprovou o envolvimento dos investigados em um esquema de promoção ilegal de jogos por meio de plataformas digitais, utilizando “contas demonstração” que simulavam apostas reais, porém tinham o objetivo de captar apostadores de forma irregular, causando prejuízo financeiro e emocional a diversas pessoas.
Segundo o delegado Lucimério Campos, titular da Delegacia de Estelionato, cerca de 50 vítimas procuraram a polícia e comprovaram que perderam valores que variam de R$ 1.500 a mais de R$ 500 mil ao se cadastrarem na plataforma de apostas com os links divulgados por esses influenciadores.
“Até 50 pessoas mais ou menos procuraram a delegacia. Os valores são variados. Nós temos profissionais liberais, empresários, pessoas mais simples, trabalhadores. Elas agora vão poder fazer parte desse fundo e, conforme orientação do Judiciário, resgatar os valores que comprovaram ter perdido em relação ao Jogo do Tigrinho”, disse o delegado.
Com o acordo, a Polícia Civil encerrou a investigação. Além da criação do fundo para reparar as perdas das vítimas, os influenciadores pagaram uma multa ao Estado, por meio de doação de bens e equipamentos e construção de uma sede para a Delegacia de Estelionatos em Maceió.
“Toda ação penal tem uma multa compensatória em desfavor das pessoas que são julgadas e condenadas. Nesse caso não vai haver julgamento nem condenação porque houve um acordo de colaboração premiada que faz com que os investigados não sejam denunciados, mas o fato deles não serem denunciados não os eximem de pagar a multa compensatória ao Estado”, afirmou o delegado.
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