Atividades fazem parte da 15ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos. Orla de comunidade desaba em Manacapuru, no interior do AM.
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Em um enorme buraco aberto no chão, pesquisadores coletam amostras, trocam informações e estudam sobre os solos de várzea da região amazônica. Esse tipo de solo, que se desenvolve em áreas de inundação com sedimentos depositados pelas águas dos rios, é extremamente favorável para agricultura.
“Nós sabemos da importância das várzeas, elas tem aqui importância porque é nela que se faz cultivo de subsistência pros ribeirinhos. Nas várzeas predominam solos mais ricos”, explica a coordenadora local do evento, Maria do Rosário Lobato.
Estudar as condições ambientais do solo, clima, vegetação e regime de cheias, antes de utilizar as áreas de várzea, é fundamental para determinar suas finalidades. Esse tipo de terreno pode sofrer o fenômeno conhecido como terras caídas.
Em Manacapuru, interior do Amazonas, uma porção de terra cedeu onde um porto tinha sido construído. Com a descida do nível do rio, a estrutura desmoronou.
Um grupo de especialistas participa da décima quinta reunião brasileira de classificação e correlação de solos. Durante o encontro, 17 perfis de terrenos serão analisados em uma semana, aqui e no estado do Pará.
O encontro chega pela primeira vez ao Amazonas. Amostras do solo da região foram enviadas para instituições parceiras espalhadas por todo o país. Os dados consolidados serão publicados no guia de campo de 2025 referente a essa reunião sobre as várzeas do Médio Rio Amazonas e entorno.