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Projeto doa cestas básicas para catraieiros de Alter do Chão durante período de seca amazônica


A doação de cestas básicas, que ocorrerá novamente nos dias 30 de novembro e 31 de dezembro. A doação de cestas básicas, que ocorrerá novamente nos dias 30 de novembro e 31 de dezembro.
Divulgação
Em meio à severa seca que atinge a Amazônia este ano, o Projeto Porto do Bem, da concessionária Rio Tapajós, deu início a uma ação de apoio aos catraieiros de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará, com a doação de 100 cestas básicas.
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A ação foi realizada em parceria com o Instituto Amazônia Equatorial e a Prefeitura de Santarém, a entrega ocorreu na sede da Associação dos Catraieiros e trouxe alívio para as famílias que dependem da renda da travessia turística para a Ilha do Amor, paralisada durante a estiagem.
A seca deste ano, que começou já em agosto, trouxe dificuldades adicionais para a região amazônica e interrompeu as travessias dos catraieiros, que ficam temporariamente impossibilitados de realizar seu trabalho até que o nível do rio volte a subir.
“Sem as travessias, nossa principal fonte de renda simplesmente para. Alguns de nós tentam se adaptar e buscar outros trabalhos temporários como garçons, pedreiros ou caseiros para sustentar a família, mas não é fácil. Esta ajuda chegou em um momento crucial, e estamos extremamente gratos”, explicou Antônio Sardinha, presidente da Associação dos Catraieiros.
A doação de cestas básicas, que ocorrerá novamente nos dias 30 de novembro e 31 de dezembro, busca beneficiar a comunidade local. Carlos Alexandre, diretor administrativo da concessionária, destacou a importância de apoiar Alter do Chão e, em particular, os catraieiros.
“Nós da Rio Tapajós temos uma grande preocupação em apoiar as comunidades ao nosso redor, especialmente durante esse período de seca que afeta diretamente o sustento dos catraieiros e suas famílias. Nosso projeto Porto do Bem já realizou outras ações em Alter do Chão, e estamos felizes em contribuir para aliviar as dificuldades desses trabalhadores”, finalizou.
Sandra Melo, diretora do Instituto Amazônia Equatorial, também reforçou a relevância da iniciativa para apoiar uma comunidade que representa uma parte vital da cultura e da economia locais.
“Estamos falando de trabalhadores que fazem parte da história de Alter do Chão. Esse apoio é uma maneira de ajudar a preservar essa cultura e garantir que essas famílias possam ter mais segurança enquanto enfrentam o período de estiagem,” comentou.
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