Treze pessoas foram denunciadas pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) por suposta prática dos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Conforme a denúncia, o grupo teria atuado de forma organizada, estável e permanente, com o objetivo de traficar por meio de tele-entrega, em diversos locais na cidade de Tubarão, no Sul do Estado, entre setembro de 2023 e setembro de 2024.
Esquema de tele-entrega de drogas
Nesse período, o grupo, formado por dez homens e três mulheres, teria recebido mais de R$ 510.463,33 pela venda de maconha e R$ 71.801,98 por cocaína. Além dos crimes já citados, alguns dos denunciados irão responder por posse irregular de acessórios para arma de fogo.
Conforme a denúncia, cada um dos suspeitos seria responsável por uma função dentro do esquema criminoso. Um deles era o suposto chefe da rede de tele-entrega de drogas, responsável por dar ordens, distribuir os clientes e monitorar o faturamento diário. Os pedidos de drogas eram recebidos pelo aplicativo de mensagens e o chefe era quem atuava na central de atendimentos, distribuindo as entregas conforme a demanda.
Outros integrantes seriam entregadores dos entorpecentes, trabalhando em toda a região de Tubarão com motocicletas. Havia, ainda, os “laranjas” do grupo, que disponibilizavam suas contas bancárias para o recebimento dos valores pagos pelas porções de maconha e cocaína, repassando posteriormente o montante ao chefe da organização.
Um integrante era o responsável pelo recebimento, disposição, venda e armazenamento dos entorpecentes, enquanto outro fracionava as quantidades de drogas que seriam vendidas. Havia também o membro responsável por buscar os entorpecentes no Paraná e transportá-los para comercialização em Tubarão, além de outra pessoa encarregada de, entre outras atividades, fazer as cobranças dos valores devidos.