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Diogo Nogueira comemora aniversário de Paolla Oliveira durante show em SC


Sambista está em Santa Catarina com a turnê “MPB é samba, samba é MPB” e, além de Florianópolis, neste sábado faz show em Bombinhas, no Litoral Norte, a partir das 23h. Paolla Oliveira e Diogo Nogueira
Reprodução/Instagram/ @diodonogueira_oficial
Diogo Nogueira comemorou, durante o show que fez em Florianópolis na noite de sexta-feira (14), o aniversário da companheira Paolla Oliveira. No fim da música “Alma Boêmia” e antes de cantar “Flor de Caña”, canção que escreveu para ela, o artista falou sobre atriz, que completou 41 anos.
O sambista está em Santa Catarina com a turnê “MPB é samba, samba é MPB” e, além de Florianópolis, neste sábado (15) faz show em Bombinhas, no Litoral Norte, a partir das 23h.
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“Eu me juntei com dois amigos e acabei fazendo essa canção, ‘Flor de Caña, para homenagear, para dar de presente, a minha companheira Paolla. Hoje [sexta-feira], é um dia muito especial. É aniversário dela. Ela está no Rio de Janeiro, mas eu estou aqui, mas a vibração tá quente”, disse durante o show.
Na terça-feira (11), o cantor já havia conversado com a reportagem do g1 SC e falou sobre a defesa do samba, o legado na música, futebol e o desejo de descansar em Florianópolis
O sambista carioca Diogo Nogueira
Guto Costa
Nas apresentações que fez na noite de sexta na Capital, Diogo cantou canções próprias, além de músicas de amigos e grandes nomes da música brasileira, como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz.
‘Meu primeiro presente’, diz Diogo Nogueira sobre música que fez para Paolla Oliveira
Confira a entrevista completa abaixo.
Diogo Nogueira fala sobre Paolla Oliveira, carreira e show em Florianópolis
Como foi a escolha do reportório. O que te levou a fazer um show sobre a MPB e sobre o samba nesse momento da tua carreira?
MPB é samba e samba é MPB. Na verdade, esse é um reportório que eu já venho cantando há algum tempo e eu sempre procurei trazer algumas canções diferenciadas do samba. São canções que foram gravadas do jeito delas, no ritmo delas, e eu sempre procurei trazer de uma forma leve e bacana essas canções, mas para o lado do samba. Por exemplo, a música ‘Sangrando’ do Gonzaguinha, que não é um samba e eu transformei, ou “Verdade Chinesa”. Mas tem uma coisa muito mais profunda nisso. O samba é o nosso ritmo mais genuíno da música popular brasileira e quando falam música popular brasileira acabam excluindo o samba. E, na verdade, como é uma coisa tão genuína, tão brasileira e tão pura e verdadeira, eu acho que não incluir o samba como música popular brasileira não faz sentido nenhum.
Quando você sobe no palco, carrega um legado muito grande. Um legado do seu pai, de muitos outros compositores que já passaram pela sua vida e pela sua carreira. Então, esse novo show acaba sendo uma homenagem a essas pessoas, também, certo?
É uma homenagem à MPB em geral. Eu canto as minhas canções, canções que fizeram sucesso na minha carreira. Eu faço uma homenagem à Beth Carvalho, ao Zeca Pagodinho. Eu sempre procuro trazer personagens da MPB que me influenciaram e que são grandes referências na minha vida. Meu próprio pai Matinho da Vila, Paulinho da Viola, pessoas que fazem parte da minha trajetória e do meu aprendizado.
Músicas também do Clube do Samba, do seu pai, né. E sem dar um spoiler, você vai cantar ‘Espelho’, do João?
Espelho é uma canção que se eu não canto as pessoas reclamam, brigam comigo. É o tipo da música que eu tenho que cantar até o dia que eu não conseguir mais cantar. É uma música muito forte, que as pessoas se identificam muito. Quem tem pai, família, e quem ama seu pai. Ainda mais quando se perde essa referência nas nossas vidas, essa música fala tudo. E é engraçado que essa música escrita pelo meu pai junto com o Paulo Cesar Pinheiro é muito parecida com a minha história, de querer ser jogador de futebol e de cantar, enfim, e de ter machucado o joelho, e ter seguido o caminho da música que não era o caminho que eu queria pra mim.
Não era o que você vislumbrava?
Não, não era. Eu tentei realizar meu sonho e chegou uma certa hora que eu precisava decidir o que eu precisava fazer da minha vida. E aí, não teve jeito, a música já estava presente, já estava no meu sangue e as coisas foram acontecendo com naturalidade e de uma forma bem bacana e com aconchego bem gostoso. E aí, nesses 15 anos de carreira, eu só tenho agradecer à música, o legado que meu pai construiu e deixou, essa herança para minha família. E eu procuro manter a chama acesa e essa história viva.
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