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Araticum: rua de Jacarepaguá registra a 13ª morte em menos de dois meses


Polícia investiga se aumento da violência está ligado à guerra entre milicianos e traficantes na Zona Oeste do Rio. Mais uma pessoa foi encontrada morta depois de um tiroteio na Rua Araticum, no sub-bairro Anil, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na noite desta quinta-feira (13). O jovem de aproximadamente 20 anos ainda não havia sido identificado nesta sexta (14).
Policiais militares foram até a Rua Araticum, na altura do número 580, depois de informações de moradores. O local foi isolado e a perícia realizada. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto.
Com mais essa morte, sobe para 13 o número de mortes que aconteceram nessa mesma rua em menos de dois meses. Moradores da região têm se referido ao local como “rua da morte”.
A penúltima vítima foi Wilame Feitosa Rodrigues, de 31 anos. Testemunhas dizem que ele era amigo de milicianos e, por isso, teria sido executado. Além dele, outras 11 pessoas morreram em meio a confrontos entre criminosos no bairro.
Polícia investiga violência no Anil
Os moradores do bairro do Anil se queixam do aumento da violência no local e pela insegurança de não saber quando um tiroteio vai acontecer. Segundo eles, o medo é constante.
“A violência aqui na Araticum tá grande, nessa área aqui, Rio das Pedras, Gardênia, Anil, né, com a guerra da milícia com o tráfico. O que acontece? A gente que é morador dos condomínios aqui da região não consegue sair para trabalhar”, diz um morador.
Cinco pessoas morreram em menos de 24 horas em uma semana do mês de março. Quatro deles em confronto com a PM. De acordo com os policiais, todos eram suspeitos. Em outra ocasião, um homem morreu e três mulheres foram feridas depois de homens passarem atirando na direção deles.
A Polícia Militar disse que a região da Zona Oeste enfrenta uma disputa territorial entre os criminosos. Segundo a Polícia Civil, investigações estão em andamento para identificar e prender integrantes dessas organizações.
Os moradores relatam não conseguem sair de casa com o aumento dos confrontos.
“Preso fica a gente que tem que ir trabalhar. Preso fica a gente que tem que resolver a nossa vida, que tem que ir ao médico, e qualquer hora é hora”, reclama outra moradora.
PM no Anil
Reprodução/TV Globo

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