Saiba quem é o influenciador com mais de 1 milhão de seguidores que teve bens bloqueados pela venda ilegal de rifas de carros de luxo

Gustavo Melo e a esposa são investigados na operação “Camarilha’. Ostentação nas redes e sorteios de veículos chamaram a atenção da Polícia Civil que cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta (14) em Araguari, no Triângulo Mineiro. Influenciador e esposa são investigados por esquema de venda ilegal de rifas em MG
O g1 e a TV Integração apuraram que o influenciador digital Gustavo Melo e a esposa dele, Mila Oliveira, são investigados pela Polícia Civil na operação “Camarilha”, que investiga um esquema de venda ilegal de rifas a partir da cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro. A ação teve início nesta sexta-feira (14) e cumpriu mandados de busca e apreensão em residência e comércio ligados ao casal.
Ao g1 o advogado do casal, Hermano Lemos, informou que ainda não teve acesso aos autos do processo e que por enquanto não vai se manifestar.
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Em vídeo publicado na rede social onde Gustavo Melo contabiliza mais de 1,2 milhão de seguidores, ele sorteia uma caminhonete, cujo valor pode ultrapassar os R$ 330 mil, para um ganhador que afirma ser de Alagoas (veja acima). A Polícia Civil informou que o casal manteria o esquema de rifas com uma dupla da capital daquele estado, Maceió.
Na gravação, o influenciador usa os números sorteados em uma loteria federal para apontar o vencedor. Em outro vídeo, ele mostrou a entrega da caminhonete ao suposto ganhador.
Influenciador Gustavo Melo é investigado por suposto esquema de venda de rifas ilegais
Reprodução/Redes Sociais
Em entrevista à TV Integração, o delegado responsável pela operação, Rodrigo Luís Fiorindo Faria, explicou que o grupo atuava como uma organização criminosa.
“O casal fazia a oferta das rifas nas redes sociais, angariava suntuosos valores e com isso, começaram a adquirir bens de valor elevado. Ele soltava dois sorteios por semana”, explicou.
Entenda por que rifas sorteadas por influenciadores digitais são proibidas
Ainda segundo o delegado, a operação também investiga possível lavagem de dinheiro e busca confirmar o envolvimento de outras pessoas na organização.
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Operação “Camarilha”
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em agosto de 2022 depois que os suspeitos ostentaram luxos nas redes sociais, o que levantou suspeita. Além de veículos, o perfil também sorteava aparelhos celulares e valores em dinheiro.
Nesta sexta, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em residências e em um comércio ligados aos influenciadores, por suspeita de envolvimento com jogos de azar, organização criminosa e falsidade ideológica.
Após a investigação, foram bloqueados quase R$ 1,5 milhão em bens, incluindo cinco veículos. No entanto, o valor total movimentado pelo grupo desde setembro de 2022 é de cerca de R$ 3 milhões, de acordo com a Polícia.
Celulares apreendidos Operação Camarilha Araguari influenciadores digitais empresários
Polícia Civil/Divulgação
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