Equipes seguem com bloqueios em vários pontos do município de Pium e região. Moradores da zona rural ajudam policiais com alimentos, pontos de internet e dormitórios. Moradora leva café e bolo para policiais que estão há cinco dias na caçada por suspeitos no Tocantins
Divulgação
Policiais, que percorrem a Ilha do Bananal em busca dos suspeitos que aterrorizaram Confresa (MT) e fugiram para o Tocantins, têm recebido apoio de moradores da região. Na manhã desta sexta-feira (14), quando a caçada completa cinco dias, uma equipe ganhou café, pães de queijo e bolo da dona Marlene.
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O apoio foi eternizado em uma foto. A moradora do assentamento Café da Roça, município de Pium, saiu de casa e levou o alimento, em uma bicicleta, até o ponto de bloqueio, onde os policiais estão concentrados.
Além de alimentos, moradores de fazendas também têm cedido pontos de internet, dormitórios e estrutura para a operação. As equipes, formadas por policiais do Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Pará, percorrem áreas de mata e atravessam rios. As buscas também são feitas por meio de helicópteros e aviões.
Veja aqui o cronograma, desde o ataque em Confresa, até a operação montada por policiais de cinco estados para encontrar o grupo.
O ponto de bloqueio localizado no assentamento Café da Roça é responsável por abordar veículos para impedir eventuais fugas dos criminosos, que estão cercados. Também restringe o acesso à zona quente, chamada assim por estar perto de áreas onde houve confrontos ou onde suspeitos foram vistos. Só é permitida a entrada de pessoas autorizadas ou com escolta policial.
Equipe faz bloqueio na entrada do assentamento Café da Roça, no município de Pium
Divulgação
Mais aeronaves
Na quinta-feira (13) a força-tarefa foi reforçada com mais duas aeronaves e 14 militares especialistas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Minas Gerais.
A operação é coordenada pela Polícia Militar do Tocantins e também conta com equipes da Polícia Civil do estado, Polícia Federal e as polícias do Mato Grosso, Goiás e Pará. A ação já contava com helicópteros da PM de MT, GO e também de Minas Gerais.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que os militares de Minas embarcaram rumo ao Tocantins e o pouso do segundo helicóptero enviado, no batalhão da PM em Gurupi.
Os criminosos estão na região da Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo com cerca de vinte mil quilômetros quadrados de área cercada pelos rios Araguaia e Javaés. A ilha localiza-se no estado do Tocantins, estando subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium.
Policiais de Minas Gerais embarcando para o Tocantins
PMMG/Divulgação
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Mortos em confronto
Nesta quarta-feira (12), Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
Força-tarefa
Policiais percorrem Ilha do Bananal em helicópteros durante buscas na Ilha do Bananal
Reprodução
A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’. Fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks.
A ação conta com forças policiais do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará. Minas Gerais enviou uma aeronave para ajudar nas buscas. Uma base foi montada na sede da fazenda Agrojan.
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