“Basicamente, as ações acusam a chapa do Bolsonaro de abuso de poder político e econômico e uso indevido de meio de comunicação, né? E que isso teria gerado um desequilíbrio nas eleições de 2022”.
A avaliação acima é de Flávia Maia, repórter em Brasília do Jota, plataforma especializada na cobertura do Judiciário. Em entrevista ao podcast O Assunto, ela falou sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na mira da Justiça Eleitoral.
Nesta semana, o Ministério Público Eleitoral defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torne o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O TSE analisa uma ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo PDT contra a chapa de Bolsonaro. O processo está em sigilo.
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REUTERS/ADRIANO MACHADO
“E os assuntos são bem variados. Tem o uso de política pública, né, pra Bolsonaro conseguir a reeleição como aumento de programas sociais; tem questão de desinformação de fake news; uso eleitoreiro do do 7 de Setembro; o discurso na ONU; no funeral da rainha Elizabeth II também”, completa.
Mas, de acordo com Maia, a ação mais adiantada é a que envolve a fala de Bolsonaro a embaixadores em Brasília em julho de 2022. Na ocasião, o ex-presidente reuniu embaixadores no Palácio da Alvorada e repetiu, sem qualquer prova, suspeitas já esclarecidas sobre urnas e o sistema eleitoral.
“Essa é a ação que tá é mais adiantada para os ministros analisarem essa futura possível inelegibilidade de Bolsonaro.”
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