Corporação ganhou cadelinha de três meses do 4º Batalhão de Bombeiro Militar de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Treinamento deve durar pelo menos dois anos. Dublin foi doada pelos Bombeiros de Santa Maria (SC)
Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins
Uma cadelinha da raça border collie é a mais nova integrante do Corpo de Bombeiros do Tocantins. Ela tem apenas três meses e já é uma promessa para ajudar no resgate de vítima em ocorrências no estado. A pequena Dublin foi um presente do 4º Batalhão de Bombeiro Militar da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e foi apresentada na manhã desta quarta-feira (3) à corporação tocantinense.
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Segundo os bombeiros Dublin passará por um treinamento para conseguir localizar vítimas através do odor no ar. A técnica é chamada de varredura aérea e a cadela deve estar pronta para entrar em ação em dois anos.
“O cão procura o odor das vítimas no ar, levantando o focinho. Cães treinados em varredura de área também atuam na busca por cadáveres”, explicou cabo Alef Teles, que será parceiro de Dublin, o chamado binômio composto por bombeiro militar e cão.
Corporação com a Dublin e o cão Nanf, de 4 anos
Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins
Quem recebeu a cadelinha ainda brincalhona, como é de costume dos filhotes, foi o comandante geral do Corpo de Bombeiros do Tocantins, Carlos Eduardo Farias, o chefe do estado-maior, Coronel Peterson Queiroz de Ornelas, e ao Comandante Operacional, coronel Ciro Cardoso Guimarães Filho. A apresentação foi em Palmas.
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Na apresentação de Dublin também estava o cão Nanf, de 4 anos, da raça pastor belga malinois, que presta serviços para os bombeiros. Ele recebeu recentemente a Certificação Nacional de Busca por Odor Específico, em Blumenau (SC), mesma especialidade que será ensinada à nova integrante da equipe.
Cão Nanf recebeu certificado por treinamento de de busca por odor específico em SC
Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins
A corporação agora tem cinco cães, sendo que três são treinados para atuar em ocorrências de buscas. De acordo com os bombeiros, os animais passam o dia no canil da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS), mas moram com os militares responsáveis pelo treinamento.
Com a convivência, cão e bombeiro criam uma relação de afinidade e confiança, conforme explicou o cabo Alef. “Percebemos um resultado muito positivo no treinamento dos cães”, disse.
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