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Investir em cannabis é uma boa para você?


Alguns ativos já estão disponíveis ao investidor brasileiro. Conheça mais sobre eles e entenda melhor o mercado de cannabis.

O Relatório Global sobre Cannabis, criado pela empresa de dados, pesquisas e inteligência Prohibition Partner, estima que em 2022 as vendas globais de CBD, composto medicinal da cannabis, totalizaram US$ 45 bilhões. Aponta, ainda, que até 2026 o valor global desse mercado pode saltar para US$ 101 bilhões.
Alguns fatores podem explicar a valorização do setor. Nos Estados Unidos – maior mercado do segmento – 230 milhões de pessoas (70% da população) vivem em estados que já regulamentaram o uso do insumo, segundo a The Green Hub, empresa de tecnologia e inovação para a cannabis global. Além disso, diversos países da Europa, além do Canadá, já possuem legislação sobre o tema, o que ajuda a fomentar a produção de medicamentos.
Existem provas científicas de que o composto pode ser usado no tratamento de diversas doenças. Ansiedade, convulsões, demência, epilepsia, enxaqueca, insônia, sintomas da menopausa e esclerose múltipla são apenas alguns exemplos. Para se ter ideia, 1,2 bilhão de pessoas no mundo têm enfermidades que poderiam se beneficiar dos medicamentos à base do CBD, segundo a The Green Hub. E é consenso na comunidade científica que há muito o que conhecer sobre a planta.
Cannabis no Brasil
No Brasil, um avanço importante aconteceu em 2015, quando a Anvisa aprovou a importação de medicamentos à base de cannabis medicinal. Segundo o portal da Assembleia Legislativa de SP (Alesp), desde então os pedidos no SUS por esses medicamentos vêm aumentando ano a ano. Somente em 2021, mais de 40 mil solicitações foram registradas. Outro marco importante ocorreu em janeiro deste ano, quando o governador de SP, Tarcísio de Freitas, sancionou uma lei que garante acesso a medicamentos à base de Cannabis no SUS de São Paulo.
Mas as aplicações vão além do setor de saúde. Na cosmética há diversos produtos à base da planta e outros mercados promissores se apresentam. Um que ganha destaque é o do cânhamo, da espécie Cannabis Sativa, com menor concentração de THC (composto com efeitos psicoativos). Em reportagem, a Inteligência Financeira aponta que suas sementes, caule e fibras são usadas para diversos produtos: tintas à óleo, combustível, reforço de concreto e cimento, papel, tecidos, azeites, isolamento térmico e muitos outros. Ainda segundo a reportagem, o mercado global de produtos derivados do cânhamo foi estimado no ano de 2019 em US$ 4,71 bilhões.
Produtos para investir nesse mercado
No Brasil existem menos de cinco fundos de investimentos do setor. A maioria é destinada tanto à pessoa física quanto à jurídica, e o investimento inicial é relativamente baixo. Os fundos são compostos por ativos nacionais e internacionais de empresas que cultivam, produzem e vendem produtos de cannabis, além de prestadoras de serviço do setor, como tecnologia e consultoria.
Agora, embora já tenha sido um mercado altamente valorizado, hoje ele vive uma queda importante. Todos os fundos estão em queda no retorno de, no mínimo, 65%. Com isso, você pode deduzir que os fundos de cannabis não são uma boa opção de investimentos, certo? É bom ter cautela ao responder. Como se viu, parece haver um enorme mercado se formando. Pode ser que, tal como um tsunami, o mar esteja se retraindo para formar a onda e ganhe força. Mas pode ser que não.
O fato é que diversificar a carteira é altamente saudável para qualquer investidor. Produtos alternativos e de alto risco, como é o caso dos fundos de cannabis, podem compor o portfólio de uma carteira, desde que em pequena proporção. É deixar e esquecer, acompanhando de perto os próximos capítulos desse processo para entender se a cannabis será, de fato, uma boa opção de investimento no longo prazo.
Acompanhe mais informações sobre o mercado de investimentos em inteligenciafinanceira.com.br.

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