Segundo o profissional, ele não conseguiu bater meta diária de contratos. Emprega alegou que ‘nunca houve cobrança abusiva’. Carteira de trabalho, foto de arquivo
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Um empregador de Juiz de Fora irá receber R$ 2 mil após sofrer assédio moral durante o trabalho. Segundo o profissional, ele chegou a ser vaiado, pois não conseguiu bater a meta de diária de contratos.
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A decisão foi divulgada nesta terça-feira (2) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que manteve a sentença da 5ª Vara do Trabalho de Juiz de Fora após recurso.
No processo, a empresa alegou que nunca houve cobrança abusiva de metas e que jamais cometeu assédio moral. Contudo, segundo o funcionário, o superior fazia comentários e o desqualificava.
De acordo com o TRT, uma testemunha ouvida confirmou as humilhações. “Havia cobrança quanto ao atingimento de metas nas reuniões e quem não batesse o total estipulado da semana, apesar da apuração mensal, era chamado de rato e vaiado pela equipe, por determinação do gerente comercial”, disse.
Segundo o desembargador César Machado, relator no processo, a testemunha se mostrou firme e convincente quanto ao tema. “Inclusive no que se refere à circunstância de ele ter sido chamado de rato e vaiado pelos outros empregados por determinação do gerente”, complementou.
O trabalhador já recebeu os créditos trabalhistas e o processo foi arquivado definitivamente. O nome da empresa não foi informado.
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