Autoridades afirmam que Jack Teixeira vaza documentos ultrassecretos dos EUA desde início da guerra na Ucrânia

Procuradores defendem que o militar representa risco à segurança nacional e que deve esperar pelo julgamento preso. Militar americano preso por vazar documentos ultrassecretos estava publicando dados desde começo da guerra na Ucrânia
O militar americano preso por vazar documentos ultrassecretos estava publicando os dados desde o começo da guerra na Ucrânia.
Um relatório de 18 páginas feito por procuradores federais revelou que o funcionário da Aeronáutica compartilhava informações confidenciais na internet muito antes do que se imaginava.
Desde fevereiro de 2022, Jack Teixeira publicava os documentos num grupo de aplicativo de mensagens com pelo menos 600 pessoas. E a quantidade de dados vazados é muito maior do que era inicialmente calculada.
Os procuradores suspeitam que Jack ainda tenha informações secretas escondidas e que ele poderia tentar usar o material para buscar a proteção de um país inimigo do governo americano.
Eles defendem que o militar representa um risco à segurança nacional e que deve esperar pelo julgamento na cadeia.
Jack Teixeira foi preso no dia 13 de abril. O relatório da Procuradoria revelou imagens do material que o FBI encontrou no quarto do jovem de 21 anos: armas, máscara de gás, munição e um silenciador.
Ele apagou fotos, deletou mensagens e quebrou telefones e eletrônicos. Os procuradores disseram que Jack Teixeira tem um histórico violento. Em 2018, ele foi suspenso da escola por ter feito ameaças racistas e comentários sobre coquetel molotov na internet. Ele também fez pesquisas sobre ataques em massa.
A imprensa americana divulgou novos documentos confidenciais vazados por Jack. Eles mostram que a inteligência americana teve acesso a decisões internas do Kremlin e que a Rússia será capaz de financiar a guerra na Ucrânia por pelo menos mais um ano, mesmo com as sanções econômicas que enfrenta.
Um dos documentos informa que Moscou contorna as pressões com aumento de impostos e importações, além de se apoiar no fundo soberano russo.
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