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PF prende quadrilha suspeita de garimpo ilegal e contrabando de pedras preciosas


A Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal. A quadrilha era responsável pela extração ilegal de ouro e diamante, e pela remessa ao exterior. Um brasileiro também foi preso nos Estados Unidos. Uma operação da Polícia Federal prendeu cinco pessoas no Brasil por contrabando de pedras preciosas. Um brasileiro também foi preso nos Estados Unidos.
A Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal. A quadrilha, segundo as investigações, era responsável pela extração ilegal de ouro e diamante, e pela remessa ao exterior.
Os agentes apreenderam diamantes brutos e outras pedras preciosas, além de ouro, relógios e armas.
Dois homens foram presos em São Paulo, dois em Piracicaba, no interior do estado, e um outro em uma chácara do Distrito Federal. Ele é suspeito de ser um dos financiadores do esquema.
Segundo as investigações, os diamantes e o ouro eram extraídos ilegalmente em Rondônia, Mato Grosso e Minas Gerais. Depois eram trazidos para São Paulo e Paraná e, então, seguiam para o exterior.
A Polícia Federal identificou compradores nos Estados Unidos, África do Sul, Bélgica, Turquia, Emirados Árabes e Coréia do Sul.
Pedras preciosas contrabandeadas eram enviadas a vários países no exterior
JN
A Polícia Federal investiga o esquema desde 2020. Os policiais analisaram arquivos de computador, conversas entre os envolvidos e a movimentação financeira deles, considerada incompatível com o patrimônio que declaravam.
“A movimentação assim, por baixo, no pouco tempo que nós conseguimos fazer análise de dados armazenados nas nuvens, a gente identificou mais de R$ 30 milhões. O que salta aos olhos é a capilaridade deles nos outros países, o acesso que eles têm para poder conseguir fazer contatos e conseguir investimentos para poder fazer a venda desses diamantes”, explica o delegado Henrique Souza Guimarães.
Os investigadores identificaram que a quadrilha tinha contatos em outros 14 países no total. Um brasileiro, suspeito de ser um dos responsáveis pelas remessas ao exterior, foi preso nos Estados Unidos com um mandado da Justiça americana.
Os envolvidos devem responder por contrabando de pedras preciosas e formação de organização criminosa internacional. A Justiça já determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.
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